ÁSIA/CORÉIA DO SUL - Novas linhas-guia para a ética dos médicos católicos: “A pesquisa cientifica não deve ir contra a Divina Providência”

Quarta, 11 Junho 2008

Seul (Fides) – A profissão médica, com os progressos e novos experimentos da ciência, apresenta sempre novos desafios aos que querem conciliá-la com a fé católica: deste pressuposto, partem as novas “Linhas-guia para a ética médica católica”, promovidas pela Igreja coreana e publicadas pelo Centro Médico Católico de Seul, texto que é uma referência para todos os agentes de saúde que, em consciência, visam exercer sua profissão segundo valores cristãos.
Esta problemática é particularmente sentida na sociedade coreana, onde as novas biotecnologias e experiências conduzidas em embriões humanos, praticadas em alguns Centros e laboratórios científicos foram além, até praticar tentativas de clonagem humana, suscitando um amplo debate em nível nacional e internacional. A Igreja católica sempre indicou os riscos destas práticas, destacando as distorções e degenerações da profissão dos homens da ciência e da medicina quando se consideram árbitros ou novos criadores de vida.
Na base da publicação das novas Linhas-Guia estão a necessidade de reafirmar a dignidade da vida humana e indicar Jesus Cristo como modelo para todos os médicos em sua atuação prática e nas relações com os pacientes. O texto ressalta também o urgente respeito por todo paciente e seu direito de receber a melhor assistência que a medicina pode oferecer. Uma parte importante é dedicada ao tema da pesquisa cientifica que – afirma – “não deve ir contra a divina Providência, mas sim estar a serviço da humanidade”. As novas Linhas-Guia são fruto do trabalho do Instituto Católico de Bioética, em colaboração com a Comissão para a Vida, da Arquidiocese de Seul, que querem se tornar uma referência essencial para todos os fiéis católicos empenhados diretamente no campo da medicina, da ciência, da pesquisa, assim como fornecer esclarecimentos sobre o ensinamento da Igreja, para oferecer orientação à opinião pública sobre temas como o aborto, a eutanásia, a insistência terapêutica, o transplante de órgãos, fecundação artificial, clonagem e biotecnologias.
(PA) (Agência Fides 11/6/2008)


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