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Savona (Agência Fides) - Após deixar a Praça Matteotti, depois do encontro com os jovens e a oração do Ângelus, domingo, 18 de maio, o Santo Padre foi à Catedral de São Lourenço, que conserva as relíquias de São João Batista, onde teve lugar o encontro com o Capítulo e os representantes da vida consagrada.
“Nos séculos passados - disse o Papa em seu discurso - a Igreja de Genova conheceu uma rica tradição de santidade e de serviço generoso aos irmãos, graças à obra de zelosos sacerdotes e religiosos e religiosas de vida ativa e contemplativa… Mas também agora, apesar das dificuldades que a sociedade atravessa, a paixão evangelizadora de suas comunidades é forte. Em especial, aumentou o desejo comum de estreitar relações cada vez maiores de entendimento fraterno para colaborar com a ação missionária promovida em toda a Arquidiocese”.
O Pontífice agradeceu todas as pessoas consagradas por sua presença, exortando-as a ter confiança, “não obstante a sua redução em número e forças”, pois “os nossos tempos não são os de deus e de sua Providencia”. E prosseguiu: “É necessário rezar e crescer na santidade pessoal e comunitária. Peço-lhes que continuem em suas obras, e principalmente, com a sua presença: vir a faltar em suas comunidades empobrece vocês, mas também Genova. Os pobres, doentes, famílias, crianças, as nossas paróquias, tudo é precioso campo de serviço e dom para construir a Igreja e servir os homens. É importante principalmente a educação dos jovens e das crianças: vocês sabem que o desafio educativo é o mais urgente, porque sem uma autêntica educação do homem, não se vai longe. E vocês todos, mesmo que em modos diversos, possuem uma histórica experiência educativa. Devemos ajudar os pais em seu extraordinário e difícil dever educativo; devemos ajudar as Paróquias e os grupos; devemos continuar também com grandes sacrifícios a manter as escolas católicas, grande tesouro da comunidade cristã e verdadeiro recurso para o país”.
Na conclusão de seu discurso, Bento XVI recordou “a longa tradição espiritual de Genova”, que conta seis Papas, e destacou: “o que nos une é que somos chamados a anunciar juntos a alegria de Cristo e a beleza de sua Igreja... Para ser testemunhos e arautos da mensagem salvífica, não podemos contar apenas com nossos recursos humanos e energia. É a fidelidade de Deus a estimular e conformar a nossa fidelidade a ele: por isso, deixemo-nos guiar pelo Espírito da verdade e do amor”.
(S.L.) (Agência Fides 19/5/2008)
