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Buenos Aires (Agência Fides) - Os Bispos argentinos reuniram-se na 95ª Assembléia Plenária da Conferência Episcopal, de segunda-feira, 7 de abril, até sábado, 12. No primeiro dia houve uma troca de reflexões sobre os problemas que afetam o País e a celebração de uma Santa Missa presidida pelo Cardeal Jorge Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires.
Em seguida, os Bispos concordaram em manifestar a sua preocupação diante da possibilidade de se instalar no País um clima de conflito social, especialmente após as conseqüências trazidas pelos protestos dos agricultores, problema ainda não solucionado. Ao mesmo tempo mostraram-se preocupados em relação ao projeto oficial de descriminalização do consumo de drogas, renovando o seu apelo pois “a droga é sinônimo de morte, principalmente nesses tempos em que passamos de um País em fase de transição para um país cujo consumo aumentou”. Por este motivo, os Bispos decidiram celebrar uma Santa Missa pela Pátria na Basílica de Nossa Senhora de Luján, para pôr sob a proteção da Virgem, “as preocupações, os problemas e as esperanças dos argentinos”, rezando assim pela Pátria, principalmente, “neste momento delicado e providencial da nossa vida nacional”.
Segundo o Porta-voz da Conferência Episcopal, D. Jorge Oesterheld, os Bispos transferiram-se para o Santuário mariano dedicado à Padroeira da Argentina para dedicar a Nossa Senhora a “oração pela Pátria”, oração que eles convidam a repetir em todas as igrejas do País na mesma hora. A Santa Missa, prevista para hoje, quarta-feira, às 19 horas, será presidida pelo Arcebispo de Mercedes-Luján e segundo Vice-presidente do Episcopado, Dom Agustín Radrizzani.
Numa Mensagem a todo o povo de Deus, os Bispos explicam que realizaram a peregrinação “como faz o povo fiel, à casa da nossa Mãe de Luján a fim de pedir-Lhe que interceda junto a Seu Filho para as necessidades mais urgentes da Pátria”. Mais especificamente, pediram à Virgem que apóie os argentinos no ato de “estimar e construir com empenho perseverante a amizade social entre todos os habitantes da nossa Pátria, deixando de lado os conflitos, os ódios e os rancores; promover a equidade e a justiça para todos; favorecer e cultivar a disposição para o diálogo genuíno na verdade e o respeito entre pessoas e setores da sociedade, como caminho indispensável na busca do bem comum; apoiar as instituições democráticas da República e o federalismo, respeitando a Constituição Nacional, garantia para todos de uma convivência pacífica”.
(RG) (Agência Fides 9/4/2008)
