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Jerusalém (Agência Fides) - Enquanto circulam as primeiras notícias sobre a retirada do exército israelense da Faixa de Gaza, a Caritas de Jerusalém renovou seu apelo pela ajuda e a assistência à castigada população palestina da área.
"Na recente escalada de violências, várias pessoas morreram e inúmeras propriedades foram destruídas, inclusive o centro da Associação Médica Palestina de Assistência (Palestinian Medical Relief Society), empenhada em socorrer os feridos", ressaltou o organismo.
Segundo a Caritas de Jerusalém, falta água potável e eletricidade em Gaza e isso cria dificuldades para a população. Contudo, o organismo confirmou a assistência médica em Gaza, nas sedes fixas e nas unidades móveis, que vão até as áreas onde se localizam os casos mais graves.
A disponibilidade de remédios e equipamentos médicos nas unidades de saúde da Caritas é precária em seus seis centros de assistência médica e ambulatórios espalhados pela Faixa de Gaza.
A Caritas de Jerusalém pediu o fim da violência na Faixa de Gaza e a ampliação da assistência humanitária à população civil, que sofre as duras conseqüências do conflito, como fome, miséria, doenças e desemprego.
A Caritas se mobilizou para fornecer assistência sanitária à população de Gaza, onde, há mais de um mês, por causa do fechamento das passagens para fora, o povo sofre pela falta de bens de primeira necessidade, como água, cuidados médicos, serviços e luz elétrica (veja Fides 25/1/2008). Unindo-se a todas as Igrejas da Terra Santa, a Caritas de Jerusalém pediu à comunidade internacional para reabrir o acesso à Faixa, consentindo a assistência humanitária, em sintonia com a invocação dos Patriarcas e dos Líderes das Igrejas cristãs de Jerusalém, que lançaram o apelo: “Em nome de Deus, detenham o assédio a Gaza”. (veja Fides 24/1/2008).
(PA) (Agência Fides 3/3/2008)
