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Jerusalém (Agência Fides) - A Caritas de Jerusalém está multiplicando os esforços para ajudar a população de Gaza que, por causa do fechamento das vias de comunicação com o exterior, sofre pela falta de bens de primeira necessidade, de água, de cuidados médicos, de esgoto, de corrente elétrica.
Os voluntários da Caritas administram um centro médio em Al Shati desde 2003, e desde 2005 abriram seis clínicas médicas em diversas áreas da região costeira.
Como informa Jameel Khoury, responsável pela Caritas de Jerusalém que atua em Gaza, «a atmosfera é tensa, as pessoas estão desconfiadas e esta situação é a pior dos últimos anos». O pessoal da Caritas oferece assistência aos doentes e aos feridos, procurando enfrentar principalmente a crescente emergência sanitária. «Fazemos aquilo que podemos, com a pouca corrente elétrica à disposição e os medicamentos cada vez mais escassos», conta. Muitas vezes a equipe da Caritas visita os vilarejos e campos instalados em áreas remotas, para prestar assistência direta no lugar, especialmente às crianças.
«A prioridade hoje é o alimento e em seguida vêm os cuidados médicos», afirma, pois estes dois bens são hoje escassos, devido à atual situação de Gaza.
Unindo-se a todas as Igrejas na Terra Santa, a Caritas de Jerusalém solicita à comunidade internacional para que seja reaberto o acesso à faixa de Gaza, consentindo a assistência humanitária, em sintonia com o apelo dos patriarcas e dos chefes das Igrejas cristãs de Jerusalém, que pediram: «Em nome de Deus, interrompam o cerco de Gaza» (Fides 24/12/2008).
(PA) (Agência Fides 25/1/2008)
