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Ulaanbataar (Agência Fides) - Mesmo que o Natal na Mongólia seja um dia de trabalho, a pequena Igreja na Mongólia o celebrará com intensidade, na oração incessante, na celebração da Eucaristia, nas iniciativas de missão. Foi o que disse em conversa com a Agência Fides Dom Wenceslao Padilla, Prefeito Apostólico de Ulaanbaatar, contando o clima que a comunidade católica mongol vive na expectativa do Natal.
Dom Padilla disse à Fides: “Nas 4 paróquias e nas 5 estações missionárias existentes na Mongólia serão celebradas as Santas Missas na noite do dia 24 e em 25 de dezembro, com grande participação dos fiéis e também de não-cristãos. Os protagonistas serão principalmente os jovens e rapazes: em algumas paróquias, realizaram representações teatrais inspiradas na história da Natividade. É, para nós, um modo de fazer as pessoas comuns conhecerem, principalmente os seus coetâneos, a história do Natal, o mistério da Encarnação. Mesmo sendo um dia de trabalho, a comunidade católica procura criar um clima de festa, de alegria e uma atmosfera espiritual que culminará na Santa Missa da Meia-noite de 24 de dezembro. O Natal é para nós uma oportunidade de evangelização para os não fiéis”.
Além disso, na catedral de São Pedro e Paulo em Ulaanbataar a comunidade viverá um evento especial: “No dia de Natal - conta Dom Padilla - celebraremos as núpcias de dois casais católicos que concluíram o seu caminho de preparação para o matrimônio. Será um belo testemunho para todos e será útil para a missão, uma vez que poderemos explicar aos fiéis e aos simpatizantes que lotarão a igreja o sentido do matrimônio cristão e o projeto da família fundada sobre a rocha, que é Jesus Cristo”.
Dentre as outras iniciativas, explica o Prefeito Apostólico, “nos dias seguintes reuniremos todos os voluntários e os operadores pastorais mongóis (cerca de 200 pessoas) que trabalham conosco para um momento de catequese e de festa. Teremos depois um encontro dos 65 missionários que hoje estão em território mongol, para fazer um balanço da atividade pastoral e missionária no ano de 2007. Continuamos a utilizar o Catecismo e as Orações no idioma mongol ad experimentum, que são instrumentos fundamentais para a pastoral das nossas comunidades”.
Atualmente a comunidade católica mongol conta com 415 fiéis e continua a crescer com novos batizados a cada ano, celebrados especialmente na noite de Páscoa: “Há pouco fomos encorajados e recebemos e abençoados pelo Papa Bento XVI que encontrei em recente visita ad limina no Vaticano. Festejamos este ano o 15° aniversário do renascimento da Igreja no país (a “missio sui iuris” foi erguida em 1992) e também do estabelecimento de relações diplomáticas entre a Santa Sé e a República da Mongólia. São aniversários que nos enchem de alegria. Vemos o caminho que foi percorrido e olhamos o futuro com esperança”, conclui Dom Padilla.
(PA) (Agência Fides 20/12/2007)
