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Roma (Agência Fides) - Sábado, 22 de dezembro, a Associação Comunidade Papa João XXIII organiza em Roma uma passeata às 20:30 que seguirá com um cortejo da Praça do Esquilino à Praça Veneza. A manifestação tem por objetivo sensibilizar as instituições e a opinião pública sobre o debatido problema da regulamentação e conseqüente legalização da prostituição. Uniram-se ao apelo diversos movimentos católicos entre os quais a Renovação neo-Espírito, o Caminho Neocatecumenal, o Movimento dos Focolares, o Fórum Nacional das Associações Familiares, o Movimento Entre Nós, a Associação Nacional Papa Boys e outras Associações Católicas. Discursarão Deputados e Senadores e muitas pessoas que crêem na dignidade da mulher como um valor a ser defendido com todos os meios.
“O evento pretende expressar uma decisiva oposição contra qualquer proposta e norma que direta ou indiretamente favoreça o exercício da prostituição - destaca o comunicado assinado pelo Vice-Responsável Geral da Associação Comunidade Papa João XXIII, João Ramonda, e pelo responsável pelo Serviço Anti-tráfico, Roberto Gerali -. O brado do pe. Oreste Benzi do céu alcança a nossa profunda convicção: somos totalmente contrários aos bairros de luz vermelha, às cooperativas de prostitutas, às locações de imóveis, aos aluguéis de quartos de hotéis onde se pode exercer a prostituição e a qualquer forma de comércio da pessoa. A prostituição e o mal que a acompanha são uma ameaça para a mulher, a família e a sociedade e estão na origem de muitas formas de violência. Nesse momento do ano em que se celebra o valor da família e a sacralização da vida, enquanto o nosso orgulho nacional exulta pela grande conquista pela moratória da ONU sobre a pena de morte, nos parece absurdo e vergonhoso que se deixe na escravidão das ruas milhares de mulheres vítimas de quem as explora de todas as maneiras. Pela lembrança e em nome do pe. Oreste Benzi que até o fim lutou pela libertação de qualquer forma de escravidão pedimos a todos que se unam ao cortejo para que esta manifestação possa adquirir a força necessária para contestar leis iníquas e fazer com que as pessoas que nos governam reflitam”. (S.L.) (Agência Fides 20/12/2007)
