AMÉRICA - Solidariedade da Presidência do CELAM aos Bispos venezuelanos: o Senhor “continue a fortalecer o papel profético que como Pastores, devem desempenhar neste momento”

Roma (Agência Fides) - A Presidência do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) enviou, de Roma, onde se encontra para uma série de encontros com os responsáveis dos Dicastérios da Santa Sé, uma carta de solidariedade aos Bispos da Venezuela, na seqüência dos ataques sofridos depois que expressaram seu juízo moral sobre o projeto de reforma constitucional (veja Fides 22/10/2007; 31/10/2007; 12/11/2007).
Na Carta, assinada por Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida, (Brasil) e Presidente do CELAM, e por Dom Victor Sánchez Espinosa, Bispo Auxiliar do México e Secretário Geral, afirmam que o CELAM está seguindo “com interesse particular e espírito de solidariedade o processo de reforma constitucional em andamento na Venezuela”.
A Carta, enviada a Dom Ubaldo Santana, Arcebispo de Maracaibo e Presidente da Conferência Episcopal da Venezuela, apóia a exortação “Chamados a viver em liberdade”, publicada pelos Bispos venezuelanos em 20 de outubro, para iluminar do ponto de vista ético o juízo e as decisões dos venezuelanos sobre o projeto de reforma (veja Fides 22/10/2007). “Apesar do tom construtivo e do interesse de contribuir com a exortação - continua a carta - percebemos que alguns setores lançaram ataques e injurias, que querem denegrir e subestimar a opinião expressa, colocando ainda em discussão o papel de Pastores e Guias que têm os Bispos em relação a seus fiéis”.
A presidência do CELAM manifesta assim sua plena solidariedade nestes momentos que o país está vivendo, pedindo a Deus sua ajuda “para quem tem a missão de orientar os destinos do país, saiba escutar todas as vozes que se manifestam em função da reforma constitucional exposta, e em um clima de tolerância e diálogo, possam buscar as estradas mais idôneas para guiar esta querida nação para o caminho do desenvolvimento na justiça social”. Pedem também ao Senhor que continue a encorajar e fortalecer “o papel profético que, como Pastores, devem desempenhar neste momento, e saibam orientar o povo de Deus no caminho para a paz”. (RG) (Agência Fides 13/11/2007)