Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Hong Kong (Agência Fides) - Há quinze anos, Maricris Llasos, jovem filipina recém-formada pela Faculdade de educação da Universidade estatal das Filipinas, chegou a Hong Kong para trabalhar como acompanhante de um casal de idosos. Hoje, a Irmã Maricris Llasos emitiu os votos perpétuos como religiosa da Congregação das Missionárias de Nossa Senhora dos Anjos (Missionary Sisters of Our Lady of the Angels M.N.D.A.), durante o rito presidido por pe. Simon Lam, SDB, do qual participaram mais de 200 pessoas: coirmãs, parentes, amigos e fiéis. Segundo o Kong Ko Bao (o boletim diocesano em chinês), a solene cerimônia se realizou na paróquia de Santo Antonio em 7 de outubro, festa de Nossa Senhora do Rosário. Irmã Llasos conta que seguir a sua vocação não foi fácil: “Quando participei do grupo de discernimento das irmãs, percebi a minha vocação. Mas as dificuldades eram muitas, a família para manter, meu pai doente, o irmãozinho que precisava estudar… . Mas no final o Senhor arrumou tudo. Como diz minha tia, que era totalmente contrária à minha escolha, ‘o Senhor em pessoa abriu o caminho para você”. Não é a primeira vez que uma trabalhadora doméstica se torna religiosa desta congregação. Segundo a Superiora provincial, “no início de outubro, uma filipina que trabalhou em Hong Kong emitiu os votos perpétuos no Japão e, em dezembro, haverá uma religiosa nas Filipinas. O que conta para nós não é a quantidade. Mas a boa preparação que é capaz de responder à vocação e de reconhecer a própria vocação, destacando o íntimo encontro com o Senhor”.
A Congregação das Missionárias de Nossa Senhora dos Anjos (Missionary Sisters of Our Lady of the Angels M.N.D.A.) foi fundada por uma irmã canadense e uma irmã chinesa em 1922, no Canadá, destinada à missão na China, particularmente voltada para as mulheres chinesas. Chegou em Hong Kong em 1926. A casa geral está ainda hoje no Canadá. As duas irmãs fundadoras, motivadas pela iluminação profética do Espírito Santo, compreenderam que deviam ir à China para melhorar os conhecimentos religiosos e humanísticos das mulheres chinesas. Reuniram então as mulheres chinesas para realizar o seu sonho, formando-as como colaboradoras do apostolado. Assim, começaram a formar religiosas, catequistas e leigos. Além disso, as irmãs também são ativas nas áreas social, médica e da educação. (NZ) (Agência Fides 05/11/2007)
