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Seul (Agência Fides) - Reconhecer a grande contribuição oferecida pelos institutos missionários exteriores na evangelização na Coréia no século XX: este foi o tema central de um simpósio, organizado pela Fundação para a Pesquisa sobre a história da Igreja coreana, realizado nos últimos dias, em Seul. A Fundação, dirigida pelo rev. Joseph Kim Seong-tae, destacou o papel significativo e determinante das Sociedades para as Missões Estrangeiras no âmbito do crescimento e do desenvolvimento da Igreja coreana.
Na principal palestra do Simpósio, Dom Andrei Yeom Soo-jung, Bispo auxiliar de Seul, expressou a gratidão da Igreja na Coréia para com todos os missionários que dedicaram com zelo e gratuidade suas vidas à missão na Coréia, e que continuaram a manter viva a chama da fé, no período da ocupação japonesa e da guerra.
No Simpósio, observou-se de modo especial, a contribuição da Sociedade para as Missões Estrangeiras de Paris (MEP), ativa no Vicariato Apostólico de Joseon, da qual nasceram, em 1911, o Vicariato Apostólico de Seul e o de Taegu. Graças à sua obra, os membros do clero local duplicaram-se em poucos anos - ressaltou um dos relatores.
Outro instituto que se destaca por sua presença na Coréia é a Congregação Beneditina de Santa Otília, que atuou na Manchúria no período de 1909-1949 em campos como a vida religiosa, a educação, liturgia, desempenhando um papel importante principalmente no desenvolvimento da liturgia na Coréia.
Os Missionários de Maryknoll contribuíram particularmente na renovação e no crescimento do laicato, realizando na década de 30 uma grande obra de animação missionária nas famílias e nas aldeias, sobretudo através de subsídios impressos e publicações. Enfim, o Simpósio recordou os missionários de São Colombano, que, apesar de tantas dificuldades, permaneceram ao lado da população, tornando-se uma referência para a população coreana, de modo especial nos anos da ocupação e da guerra. (PA) (Agência Fides 26/10/2007)
