ÁSIA/CORÉIA DO SUL - A Coréia do Sul prestes a se tornar “país abolicionista de fato”, se não realizar execuções capitais até o fim de 2007

Terça, 11 Setembro 2007

Seul (Agência Fides) - A sensibilização atuada pela Igreja católica, por outras comunidades religiosas, associações civis, mídia, e opinião pública, está produzindo resultados: com efeito, em relação à pena capital, a Coréia será definido país “abolicionista de fato”, pois, se não se realizarem execuções, completará 10 anos sem recorrer à pena capital.’ No ordenamento legislativo do país, a pena capital é ainda prevista, mas a não-aplicação da lei e o recurso à prisão perpétua em casos de crimes graves são o primeiro passo para a moratória oficial e a abolição da pena de morte.
É o que observam as organizações pelos direitos civis que lutam há anos pela ab-rogação da pena capital na Coréia. Também a Comissão para a Abolição da pena capital, da Conferência Episcopal, decidiu organizar uma série de eventos e uma campanha especial, para comemorar dez anos sem homicídios de Estado, em 30 de dezembro de 2007. Em especial, por ocasião do Dia Mundial contra a Pena de Morte, em 10 de outubro próximo, a Comissão organizará uma manifestação para proclamar a Coréia “país abolicionista de fato”, em colaboração com todos os movimentos e associações que defendem os direitos humanos, o direito à vida e pedem, assim, a eliminação da pena capital do código legal coreano.
Outro evento para a conscientização será em 30 de novembro, proclamado pela Coalizão Mundial contra a pena de morte como “Dia das Cidades contra a pena de morte”. Naquele dia, várias capitais do mundo iluminarão seus monumentos mais importantes. Estão previstos também encontros especiais de oração e eventos culturais, como seminários e congressos em toda a Coréia. (PA) (Agência Fides 11/9/2007)


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