ÁSIA/CORÉIA DO SUL - A Igreja apresenta ao governo coreano um decálogo para a defesa da vida

Seul (Agência Fides) - Prosseguem no mês de setembro as iniciativas da Igreja católica coreana para conscientizar a população e os governantes sobre o delicado tema da tutela e da promoção da vida. Depois da publicação de um novo “Prontuário”, que reúne e ilustra a posição da Igreja neste campo - com uma consistente documentação de cartas e textos difundidos ao longo dos anos pela Igreja coreana, por conta do movimento católico “Life 31” - a Igreja difundiu em todas as paróquias, escolas, ateneus, centros sociais, jornais, uma espécie de sintético “decálogo para a custódia da vida”, que inclui algumas resoluções, feitas de princípios “não negociáveis”, e contempla também exigências oficiais às autoridades civis coreanas.
O documento foi ilustrado durante uma manifestação realizada recentemente em Seul, da qual participaram mais de 4 mil pessoas, católicas e não-católicas, dedicada totalmente ao tema da defesa da vida, e encerrada com uma Missa solene na Catedral da capital coreana, presidida pelo Card. Nicholas Cheong, Arcebispo de Seul.
Na parte das resoluções de princípio, o documento publicado afirma:
- Proclamamos sempre o Evangelho da vida;
- Nos opomos à pena capital e a toda forma de terrorismo e de violência;
- Condenamos a pesquisa em embriões humanos e a clonagem,e porque ameaçam a dignidade da vida humana;
- Nos comprometemos em defender em todo modo e momento a vida humana.
Ao governo coreano, pede-se que:
- Não autorize o uso da vida humana para objetivos industriais;
- Suprima a lei sobre a Saúde da Mãe e da Criança (Mother and Child Health Law), que encoraja o aborto;
- Proíba a pesquisa em embriões humanos e a prática da clonagem;
- Suprima a pena de morte;
- Promova políticas que encorajem os casais a ter filhos e promovam o parto natural;
O documento foi apresentado ao governo e será tema de ulterior debate, análise, e sensibilização, especialmente sobre a necessidade de abolir das leis coreanas a pena de morte e a lei sobre a Saúde da Mãe e da criança. (PA) (Agência Fides 8/9/2007)