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Rosário (Agência Fides) - O Arcebispo de Rosário (Argentina), Dom José Luis Mollaghan, manifestou por meio de uma Carta pastoral a sua preocupação pela mudança cultural hodierna, que levou a “uma mudança inexplicável do respeito pela vida”. “Existem opções - continua o Arcebispo - que antes eram rejeitadas de maneira unânime pela ética e pelo senso moral e que, aos poucos, chegaram hoje a ser socialmente aceitáveis, como se a cada vez nos custasse mais perceber a distinção entre aquilo que é bom e aquilo que não é, em particular, em relação ao valor da vida”. O Arcebispo pede também para não esquecer a vida da criança que está para nascer, esclarecendo que esta defesa da vida nascente não "é fundada em um preconceito religioso de um setor da população, como foi dito; nem mesmo quer subestimar os direitos da mulher; mas busca uma resposta e reclama a nossa atenção a favor da vida da criança quando se pretende eliminá-la".
Diante desta situação e com esta grave inquietação, o Arcebispo se encontrou recentemente com os dirigentes dos Movimentos e das Associações para a família, com os responsáveis pelas equipes a favor da vida, e com médicos e agentes da pastoral da saúde que trabalham na Arquidiocese, porque “é mais necessário do que nunca que todos nos comprometamos ativamente para que nenhuma mulher grávida se veja em uma situação de solidão, de falta de apoio e carência de ajuda solidária; de maneira tal que o aborto nunca se apresente a ela como um caminho de saída ou uma solução". Por isso, todas as associações, com outros cristãos e pessoas de boa vontade, propõem “formar e oferecer uma rede em favor da vida, para estimá-la de modo decidido e encorajar as futuras mães em situações particulares e acolher os filhos futuros e proteger os já nascidos”. Dom Mollaghan pede especialmente aos sacerdotes que se unam a esta grande missão, ensinando a estimar a vida e difundindo o Evangelho da vida por meio da pregação, da catequese e do trabalho pastoral com os cônjuges e as famílias.
"Desejo que todos possam estar unidos e renovar um forte compromisso pela vida - conclui o Arcebispo -, que implica também uma consciência solidária para com as crianças já nascidas e por suas mães, especialmente se sofrem a pobreza e qualquer outra necessidade. Todos podemos estar unidos nesta missão, os cristãos e aqueles que pertencem a outras religiões, sabendo que o compromisso pela vida não é somente dos fiéis, mas de todos". (RG) (Agência Fides 19/7/2007)
