ÁFRICA/ÁFRICA DO SUL - Suspendida a greve dos funcionários públicos que paralisou a África do Sul por quatro semanas

Pretória (Agência Fides )- “Depois de ter consultado sua base, os sindicatos do setor público decidiram por unanimidade lançar um apelo para interromper a greve convocada em 1° de junho”, declarou em 28 de junho Noluthando Sibiya, Presidente do Sindicato dos professores sul-africanos, em Pretória, anunciando a suspensão da greve do setor público que paralisa o país há quatro semanas (veja Fides 13 e 14 de junho 2007). “Esta greve é histórica e marcará a vida dos funcionários do Estado”, lê-se no comunicado do COSATU (Congress of South African Trade Unions).
Todos os 17 sindicatos dos funcionários públicos, exceto o dos professores, aceitaram a última oferta do governo, que propôs um aumento de 7.5% dos salários. Os representantes dos trabalhadores pediam inicialmente um aumento de 12%, que depois foi reduzido a 10%.
A greve comportou o fechamento das escolas públicas, enquanto os maiores danos se verificaram nos hospitais, onde intervieram o corpo de saúde militar para substituir os médicos e enfermeiros em greve.
Os professores retomarão o trabalho, mas seu sindicato continuará as negociações com o governo.
Os Bispos sul-africanos tinham expresso sua preocupação pela greve no setor público e, sobretudo, pelas suas repercussões sobre as pessoas mais fracas (veja Fides 13 de junho de 2007) (L.M.) (Agência Fides 28/7/2007)