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Edmonton (Agência Fides) - Realiza-se em 15 e 16 de junho, o Primeiro Simpósio Nacional sobre a Teologia do Corpo, promovido pela Organização Católica Vida e Família (COLF), em Edmonton, Alberta. Segundo explicam os organizadores, várias razões levaram à promoção deste Simpósio. Entre elas, o fato que no Canadá, foi redefinido em 28 de junho de 2005 o conceito de matrimônio (é o terceiro país do mundo a mudar a definição legal do matrimônio), incluindo nele a união entre pessoas do mesmo sexo. Naquela data, teve lugar também outro fato menos evidente: o Parlamento substituiu nas leis canadenses o termo “pai natural” por “pai legal”, uma alteração ocorrida no silencio, mas que tem enormes implicações. Em 2 de janeiro de 2007, a Corte de Ontário decidiu que uma criança poderá ter até 3 progenitores legais. A tudo isso, soma-se também uma cultura dominante, que oferece uma péssima imagem sobre o amor, o valor e o sentido da sexualidade: os meios de comunicação representam o amor e a sexualidade exclusivamente de modo superficial, como busca do prazer, sem revelar seu significado mais profundo. Por isso, o Simpósio tenta responder a esta urgente necessidade de relançar a visão católica do amor, do matrimônio e da família.
O Simpósio é dirigido a todos: pais e educadores, para explicar-lhes a verdade natural e o objetivo da sexualidade humana como dom de Deus; aos jovens e adolescentes, para ajudá-los a abrir-se ao mistério do porque Deus os criou como homem e mulher, e a descobrir a verdade sobre a moral sexual e as relações humanas; aos noivos e cônjuges, para entender o sentido do verdadeiro amor matrimonial e da procriação; a quem está em fase de discernimento da própria vocação, para que reflita sobre o significado do corpo e das relações humanas, e veja como o amor matrimonial e o celibato refletem uma realidade espiritual. Entre os temas abordados durante os dois dias de Simpósio, emergem: “O que é a Teologia do Corpo e por que é importante”; “A Criação e a Redenção do homem e da mulher”; “O sacramento do matrimônio e a linguagem do amor sexual”. (RG) (Agência Fides 14/6/2007)
