VATICANO - Junho, mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus - Santa Margarida Maria Alacoque

Sexta, 1 Junho 2007

Cidade do Vaticano (Agência Fides) - Margarida Maria Alacoque (Verosvres, 22 de julho de 1647 - Paray-le-Monial, 17 de outubro de 1690) foi uma monja e mística católica francesa. Aos 23 anos, entrou na comunidade de Paray-le-Monial. Junto a Jean Eudes, é recordada principalmente por ter siso, coadjuvada pelo jesuíta Claude La Colombière, a iniciadora do culto ao Sagrado Coração de Jesus, cujos primeiros sinais datam de 1200-1300.
Margarida nasceu no dia da festa de Maria Madalena filha do tabelião Claude Alacoque e de Fhiliberte Lamyn, também filha de tabelião. Margarida tinha quatro irmãos, dois dos quais, de saúde frágil, morreram com cerca de vinte anos, Chrysostome, o mais velho, assumiu o papel de pai quando ele morrer, assim que Margarida tinha apenas oito anos, e o outro irmão tornou-se padre em Bois Sainte-Marie. Desde pequena, teve formação cristã, como muitos de seus coetâneos, mas viu na vida de devoção um estilo condizente à sua natureza. Aos oito anos, morreu o pai, e a mãe a enviou a um colégio das Clarissas. A vida religiosa a atraia e ela amava imitar as outras religiosas e sentia nascer em si um desejo sempre mais forte de solidão e de oração. Mais tarde, em 1669, quando tinha 22 anos, recebeu o Crisma, ocasião em que fez acrescentar a seu nome o nome de Maria.
Enfim, Margherita-Maria se decidiu a entrar em um mosteiro, embora a família a obrigasse a se casar. Ele mesma, no início, tentou ir ao encontro das expectativas de sua família, mas sem êxito. Ao tomar a decisão de se fazer religiosa, e diante da necessidade de prover a uma dote, necessária para ingressar no mosteiro, seus familiares escolheram seja a ordem com o mosteiro, optando pela ordem religiosa das Ursulinas. Margarida-Maria julgava mais condizente para si a ordem da Visitação, e enfim, conseguiu alcançar seu intento.
A Vigente de Paray-Le-Monial. Foi no mosteiro da Visitação de Paray-le-Monial, localidade entre Dijon e Lyon, que Margarida-Maria, após alguns anos de vida monástica, revelou-se vigente, e começou a ter as revelações de Jesus conhecidas entre os cristãos como “as grandes revelações do Sagrado Coração”. Em sua vida, foi muito provada por incompreensões, sobretudo por parte de seu ambiente monástico, e ela tinha muitas dificuldades em avaliar claramente estas visões: estava cheia de dúvidas e incompreensões e as maldades de que foi vítima não lhe ajudaram certamente a avaliar claramente suas revelações.
A Mensagem do Sagrado Coração a Margarida Maria (1675)
“Eis este Coração, que tanto amou os homens, que nunca se poupou, até consumir-se na tentativa de testemunhar-lhes o seu amor. Como reconhecimento, recebo da maior parte dos homens apenas ingratidões, irreverências e sacrilégios, junto ao desprezo e a frieza. Mas o que me parece mais doloroso é que, a tratar-me assim, sejam os corações que me foram consagrados. Por isso, pelo que na primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento, seja dedicada uma festa especial para honrar o meu Coração. Naquele dia, te comungarás e tributarás uma emenda de honra, para reparar as indignidades que recebeu durante o período em que foi exposto nos altares. Te prometo também que meu Coração também se dilatará e derramará abundantes influxos de seu divino amor sobre aqueles que tributarão esta honra e farão com que seja tributada”.
As promessas feitas por Nosso Senhor a Santa Margarida para as pessoas devotas a seu Sagrado Coração; a comunhão reparadora das nove primeiras sextas-feiras.
(J.M.) (Agência Fides 1/6/2007)


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