AMÉRICA/EQUADOR - “Nesta era crucial do país, os leigos católicos devem participar ativa e responsavelmente da organização da comunidade política”: Mensagem do Arcebispo de Quito, por ocasião da próxima Assembléia Constituinte

Quito (Agência Fides) - O Arcebispo de Quito (Equador) e seus dois Bispos Auxiliares publicaram uma Mensagem por ocasião da próxima Assembléia Constituinte que “deverá enfrentar temas fundamentais para as pessoas, a família, e a sociedade, como o fortalecimento de uma autêntica democracia, e o reconhecimento dos direitos humanos, simultaneamente à programação de um sistema político e econômico que permita o desenvolvimento harmonioso e a superação da pobreza e da desigualdade social”. Muitos são os problemas que preocupam os equatorianos nestes momentos, como a proteção e a defesa da vida, a liberdade de ensinar o Evangelho e de praticar o culto; o direito dos pais de exigir que o Estado possibilite a instrução religiosa dos filhos, segundo as próprias convicções; o reconhecimento do matrimônio segundo a lei natural e divina.
Portanto, neste momento crucial para o país, o Arcebispo de Quito lança um apelo aos leigos católicos para participarem ativa e responsavelmente na organização da comunidade política”. Recorda ainda que este é seu papel na sociedade, porque “é muito prejudicial para a Igreja e para a sociedade o laicismo dos sacerdotes e dos membros da vida consagrada, como o clericalismo dos leigos”. “A Igreja e a Comunidade política são diferentes por natureza, configuração e finalidade” - afirma a Mensagem. Por isso, os sacerdotes devem levar adiante um trabalho de educação, sem apoiar algum partido político, promover e convidar a rezar pela Pátria, rezar a fim de que os equatorianos escolham bem seus representantes na Assembléia Constituinte e para que ela indique caminhos justos de justiça e de progresso, respeitando a religião da grande maioria dos equatorianos, que são católicos”.
(RG) (Agência Fides 10/5/2007)