Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Roma (Agência Fides) - DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 1858: A SEGUNDA APARIÇÃO
«A segunda vez foi no domingo seguinte. Voltei porque me sentia impulsionada interiormente. Minha mãe tinha me proibido de voltar. Depois da missa cantada, as outras duas jovens e eu fomos mais uma vez pedir para minha mãe. Não queria. Dizia-me que temia que caísse na água. Temia que não voltasse para assistir às vésperas. Prometi que sim. Deu-me então a permissão para ir. Fui à paróquia para pegar uma garrafa de água benta para jogá-la à visão, uma vez na gruta, se a visse. Ao chegarmos lá, cada uma tomou o seu Terço e nos ajoelhamos para rezá-lo. Tinha acabado de rezar a primeira dezena quando vi a mesma senhora. Então comecei a jogar água benta nela dizendo que, se provinha da parte de Deus, que permanecesse, senão, que fosse embora; e me apressava sempre a jogar-lhe água. Começou a sorrir, a inclinar-se e mais água eu jogava, mais sorria e girava a cabeça e mais a via fazer aqueles sinais... e então, tomada pelo temor, me apressava a jogar e assim o fiz até que a garrafa terminasse. Quando terminei de rezar meu Terço, desapareceu. Eis a segunda vez.»
(J.M.) (Agência Fides, 3 de maio de 2007)
