AMÉRICA/EQUADOR - A escola para alunos pobres dirigida pelas “Servas do Lar da Mãe” na Província de Manabí correu risco de fechar. Mas devido à perseverança das irmãs, agora está apta a garantir também o ensino secundário

Sexta, 27 Abril 2007

Playa Prieta (Agência Fides) - Depois de uma árdua luta contra a corrupção e contra os interesses particulares, as irmãs “Servas do Lar da Mãe” conseguiram manter aberta a escola para alunos carentes de Playa Prieta, na zona rural de Portoviejo, Província de Manabí (Equador), conseguindo também aumentar o número de aulas.
Esta pequena iniciativa escolar surgiu também do empenho de um benfeitor convicto de que a educação deve ser garantida a todos: crianças já a partir dos 5 anos, com direitos iguais e dignidade igual, sejam elas ricas ou pobres, dando assim acesso a todos os níveis de instrução. Esta pequena iniciativa escolar foi crescendo cada vez mais. Há pouco tempo era somente pouco mais do que uma pequena construção erguida com sorte e, hoje, em conseqüência do apoio econômico da Arquidiocese de Mônaco é um edifício com aulas mais modernas e funcionais.
O desejo da fundadora sempre foi de que a escola fosse administrada por uma congregação religiosa. Por esse motivo, Dom José Mario Ruiz Navas, Arcebispo de Manabí (Equador) depois de ter conhecido o trabalho realizado pelas religiosas “Servas do Lar da Mãe” na mesma província, pediu insistentemente a estas irmãs que se encarregassem da escola, que corria risco de fechar por falta de pessoal, o que significava deixar mais de 300 crianças da região sem educação.
Por esse motivo as religiosas assumiram a instituição, apesar das dificuldades que se apresentavam. Além da insuficiência de recursos econômicos, as irmãs enfrentaram a burocracia para obter a permissão para estabelecer os cursos de ensino secundário.
Desde outubro de 2006, data da chegada das irmãs, até abril de 2007, quando foi iniciado oficialmente o ano letivo, houve uma longa batalha contra a corrupção para que se pudesse levar adiante o projeto. Mas no final, também devido à ajuda dada pelo Arcebispado, as irmãs puderam iniciar as aulas há duas semanas, com muita alegria por parte dos pais que viram ameaçado o acesso à educação para os seus filhos. (RG) (Agência Fides 27/4/2007)


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