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Barbastro (Agência Fides) – Concluíram-se no domingo, 6 de novembro, as celebrações para o 75° aniversário dos mártires Claretianos de Barbastro (Espanha). A missa solene de encerramento foi presidida por Dom Alfonso Milián Sorribas, Bispo da Diocese de Barbastro-Monzón, e foi transmitida ao vivo por La 2 de TVE, em seu programa "El día del Señor". Segundo informações difundidas pela Cúria Geral dos Missionários Claretianos, dentre os celebrantes estava um grande grupo de sacerdotes Claretianos e os membros da atual comunidade de Barbastro, além de sacerdotes, religiosos e religiosas de outros institutos e numerosos fiéis.
Em sua homilia, o Bispo evidenciou “a recordação indelével dos mártires Claretianos”, lembrando as palavras proferidas por João Paulo II por ocasião da beatificação dos mártires e definindo-os como “jovens admiráveis”. O Pontífice descreveu deste modo sua vida terrena: “É todo um seminário a enfrentar com generosidade e coragem sua oferta de sacrifício ao Senhor... Todos os testemunhos que recebemos nos permitem afirmar que estes Claretianos morreram porque eram discípulos de Cristo, porque não quiseram renegar sua fé e seus votos religiosos” (João Paulo II, homilia de 25 de outubro de 1992).
O martírio de 51 missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria (conhecidos como Claretianos) de Barbastro, realizou-se nos dias 2, 12, 13, 15 e 18 agosto 1936. Em 20 de julho de 1936, a casa que hospedava a comunidade de Barbastro, composta por 60 missionários dos quais 39 estudantes que se preparavam para a ordenação, foi circundada e revistada a procura de armas, sem êxito. Foram presos todos os seus membros. Os três responsáveis pela comunidade foram fuzilados, sem nenhum processo, na madrugada de 2 de agosto. Os outros tiveram o mesmo fim depois de serem torturados fisicamente e moralmente. Foram beatificados por João Paulo II em 25 de outubro de 1992. (SL) (Agência Fides 08/11/2011)
