Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Roma (Agência Fides) – Aos 14 de novembro de 1980, o então Prepósito Geral da Companhia de Jesus, o espanhol Pe. Pedro Arrupe, fundou o Jesuit Refugee Service, convidando todos os jesuítas a “ocupar-se daqueles de quem ninguém se ocupa”. A primeira ação do JRS foi socorrer e ajudar os chamados ‘boat people’ vietnamitas. Hoje, o JRS é uma organização humanitária internacional com projetos em 51 países do mundo, e ampliou a própria atuação junto aos refugiados cuidando de sua educação, assistência sanitária e tutela dos direitos humanos. A prioridade do JRS, desde sua criação é garantir um futuro seguro aos migrantes forçados, investindo de modo especial em sua instrução e formação. O JRS fornece serviços escolares de primeiro, segundo e terceiro níveis, assim como formação profissional, a cerca de 300 mil migrantes, sejam crianças, jovens ou adultos.
Para festejar os 30 anos de serviço aos refugiados, o JRS, o Centro Astalli e a Fundação Magis organizaram alguns eventos. No dia 9 de novembro, às 16h, Pe. Mark Raper, SJ (ex-diretor do JRS Internacional) concederá uma lectio magistralis na Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma), intitulada “The world mobilised. The Jesuit Response to Refugees”, e será também inaugurada uma mostra fotográfica sobre o trabalho do JRS no mundo. Em 13 de novembro, na Basílica de San Saba, em Roma, haverá o concerto dos ‘Sonidos de la Tierra’, por ocasião dos 400 anos de morte de Padre Matteo Ricci. Os 40 jovens músicos da orquestra Sonidos de la Tierra são oriundos de um projeto musical promovido nos acampamentos do JRS em várias partes do mundo em favor de crianças e família pobres. No dia 14 de novembro, está programada uma concelebração eucarística na Igreja de Jesus, presidida pelo Padre Prepósito da Companhia de Jesus, Pe. Adolfo Nicolás, seguida por um concerto da orquestra ‘Sonidos de la Tierra’.
(S.L.) (Agência Fides 9/11/2010)
