Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Georgetown (Agência Fides) – Em 14 de outubro de 2010, o Parlamento da Guiana aprovou a abolição da pensa de morte para as pessoas condenadas por homicídio. Advogados de cerca de 40 condenados a morte apelaram aos funcionários para que a pena de seus assistidos seja comutada depois do voto da Assembleia Nacional. “À luz da votação, pedimos que considerem a situação destes prisioneiros e transformem suas penas, tirando-os do braço da morte” – disse aos jornalistas a porta-voz da oposição para assuntos jurídicos, Clarissa Riehl. A Assembleia de 65 parlamentares decretou a pena de morte para as pessoas condenadas por homicídio de agentes das forças da ordem, guardas carcerários e membros do poder judicial. Riehl, que pertence à oposição, disse que aqueles que estão no ‘braço da morte’ há mais de 10 anos devem ter suas penas comutadas em prisão perpétua. “Estipulem um prazo ou controlem há quantos anos foram condenados a morte; dêem-lhes um certo numero de anos de pena, e depois os façam sair da prisão” – disse Riehl. Diversas nações ocidentais convidaram a ex-colônia britânica a abolir a pena de morte definitivamente. A pena de morte obrigatória em casos de homicídio e traição foi herdada pelo sistema judicial da Grã-Bretanha no momento na independência da Guiana, em 1966.
(CE) (Agência Fides, 25/10/2010)
