AMÉRICA - “É preciso trabalhar para os pobres”: Simpósio de empresários cristãos da América Latina

Sexta, 18 Junho 2010

Cochabamba (Agência Fides) – Encerra-se hoje, 18 de junho, em Cochabamba, na Bolívia, o X Simpósio CELAM – UNIAPAC” (União Cristã Internacional dos Homens de Negócios), que enfrenta o tema: “Desafios da Empresa 200 anos após a Independência da América Latina e do Caribe”, com o subtítulo: “A visão empresarial e de responsabilidade social dos empresários cristãos, à luz da encíclica Caritas in Veritate”.
Segundo a nota informativa sobre o evento, enviada à Agência Fides pelo departamento Justiça e Solidariedade do CELAM, a reunião, que se abriu no dia 17 de junho, visa refletir sobre os desafios que as empresas encontram depois de 200 anos da independência, à luz da encíclica de Bento XVI Caritas in Veritate, com o fim de enfrentar os desafios emergentes da realidade.
“Não há outro ponto de partida ou de chegada que não seja o Senhor da Vida e da História, para uma contribuição da identidade cristã ao mundo político, econômico e social” – afirmou o Cardeal Julio Terrazas Sandoval, Arcebispo de Santa Cruz e presidente do Departamento de Justiça e Solidariedade do CELAM, na abertura do Simpósio. As palavras de acolhimento e de boas-vindas aos 50 participantes de 12 países da América Latina foram proferidas pela Presidente da UNIAPAC boliviana, Vivian Ossio. Por sua vez, o Cardeal Terrazas agradeceu a todos os que oferecem sua contribuição em termos de tempo, talentos e meios, colocando-se a serviço do Reino de Deus, e recomendou: “É preciso trabalhar para os pobres”.
Pascual Rubiani, Presidente do UNIAPAC Latino-americano, centrou seu discurso nos riscos dos empresários. Aumentou a consciência da importância assumida pela rentabilidade, a competitividade e a corrida aos mercados, solicitadas pelo modelo desenvolvimento atual. “Tudo isso não nos deve fazer perder de vista nossos compromissos com o bem comum e com as necessidades das pessoas. As empresas devem se comprometer com a sociedade, buscando não apenas resultados econômicos”. Rubiani acrescentou que “as empresas são hoje protagonistas privilegiadas para mudar o mundo: não são apenas capazes de transformar os bens, mas também a vida, seguindo o exemplo de Jesus”.
(CE) (Agência Fides, 18/06/2010)


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