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Cidade do México (Agência Fides) – “Fazemos votos vivamente que se realize com entusiasmo em todas as dioceses do México, a Missão Continental Permanente, como programa de ação pastoral para reavivar, com a força do Espírito Santo, a vida cristã dos católicos e o seu empenho de pôr-se a serviço, do ponto de vista da fé, de uma vida digna do nosso povo”: inicia assim a mensagem conclusiva da 89ª Assembleia Plenária dos Bispos do México.
Na nota enviada à Agência Fides, chama logo atenção a clareza do texto sobre a situação que vive o povo Mexicano: “Sentimos na pele a variedade de problemas que afetam o nosso país, assim como a intensa onda de violência e insegurança que acontece há muitos anos no México, e que aumentou o número de vítimas, muitas delas inocentes” (ver Fides de 14/04/2010). “Preocupa-nos também a pobreza e a desigualdade, o desemprego os baixos salários, a pouca educação e a falta de oportunidade, especialmente para os jovens; contudo, vemos sinais de esperança de uma gradual retomada econômica e um ligeiro aumento do número de empregos” continua o texto dos Bispos.
A parte central da mensagem detém-se no testemunho dos sacerdotes: “O sacerdócio, além de ser um Dom, é uma tarefa que devemos viver com humildade e fidelidade, como serviço para fazer com que o amor misericordioso de Deus chegue a todos, especialmente aos pobres e aos que sofrem. É preciso recordar que muitos sacerdotes vivem o seu ministério de modo heróico, muitas vezes até mesmo em meio a ameaças, à pobreza, à violência, às extorsões e as agressões. Como Igreja, nós somos gratos ao testemunho, à discrição e ao generoso dom da sua vida, apesar das dificuldades. Convidamos todos a renovar a sua fidelidade, encorajando a conversão permanente, para promover a confiança do nosso povo.”
O documento, publicado no dia 15 de abril, foi assinado por Dom Carlos Aguiar Retes, Arcebispo de Tlalnepantla e Presidente da CEM e por Dom Víctor René Rodríguez Gómez, Bispo Auxiliar de Texcoco e Secretário da CEM. No México, segundo dados não oficiais, a onda de violência que existe no país somente este ano causou 3.000 mortes violentas e desde o fim de 2006 mais de 22.000 mortes. (CE) (Agência Fides, 16/04/2010)
