Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Islamabad (Agência Fides) - A família cristã correu o risco de ser queimada viva na agressão de um grupo de muçulmanos que queria roubar a sua casa e terra. Conforme relatado à Fides pelo advogado cristão Sardar Mushtaq Gill, a casa foi reduzida a cinzas após o ataque dos muçulmanos, que teve lugar em 10 de setembro, mas os ocupantes conseguiram fugir, salvando sua vida.
A razão, disse Gill, deve ser procurada no fenômeno da “apropriação de terras” (“grilagem”), em que aos mais fracos e mais vulneráveis, como cristãos, são tirados os bens com violência, de forma totalmente ilegal.
A vítima, o cristão Boota Masih, de 38 anos, disse: “Apesar da presença de testemunhas, a polícia local foi relutante em registrar uma queixa formal”. Masih, comerciante de frutas, e sua esposa, professora, contaram como ocorreu a agressão e sobre as pessoas que entraram com violência em sua casa, ameaçando-os. Quando se recusaram a deixar a casa, os muçulmanos começaram a espancá-los e colocaram fogo na casa, trancando Boota e sua família num quarto. Os cristãos conseguiram se salvar quebrando uma janela e fugindo. “Outros cristãos locais vieram nos salvar, chamaram a Polícia e os bombeiros”, conta ele. Masih tinha comprado a casa da família do muçulmano Ghulam, que reivindica inexplicavelmente e violentamente a propriedade.
Numa nota enviada à Fides, o advogado Gill “condena com veemência esses atos de violência que criam medo e insegurança entre os cristãos” e convida as autoridades “a tomarem medidas rigorosas para fazer respeitar a lei e punir os culpados”. (PA) (Agência Fides 21/9/2015)
