Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Abijã (Agência Fides) – Suspensa há vários meses, a repatriação voluntária dos refugiados marfinenses na Libéria deveria ter recomeçado em julho. A epidemia de Ebola no país limítrofe induziu as autoridades marfinenses a fechar os confins para prevenir a difusão do vírus, suspendendo o retorno dos refugiados até novas ordens. Segundo a Agência para Refugiados das Nações Unidas (ACNUR), desde janeiro de 2014, 12 mil refugiados retornaram à Costa do Marfim e 38.600 estão à espera que o governo do país reabra as fronteiras para lhes permitir retornar para casa. Em 11 de julho, 392 refugiados marfinenses na Libéria, que chegaram durante a crise pós-eleitoral de 2010-2011, foram rechaçados na fronteira pelas autoridades marfinenses enquanto se preparavam para voltar para casa. O Governo foi obrigado a fechar as fronteiras por razões de segurança, comprometendo-se em organizar medidas de prevenção e informação sobre o vírus. As fronteiras serão reabertas assim que a situação estiver sob controle, declararam os responsáveis do ACNUR. O ministro da Saúde da Costa do Marfim revelou que cerca de 100 liberianos foram enviados para casa ao tentar entrar ilegalmente no país. Desde 14 de setembro na Libéria foram assinalados 2.710 casos de vírus e 1.459 mortes, metade nas últimas semanas. (AP) (22/9/2014 Agência Fides)
