Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Islamabad (Agência Fides) - "Rimsha é inocente, não existem provas contra ela. Em breve será livre". Está confiante Paul Bhatti, Conselheiro do Primeiro-Ministro para a Harmonia Nacional e presidente da "All Pakistan Minorities Alliance" (APMA), sobre o caso da garota cristã acusada de blasfêmia. Os processos contra a garota perante um tribunal de primeira instância de Islamabad foi mais uma vez adiado para segunda-feira, 3 de setembro, porque o juiz mudou e a prisão preventiva para a garota tinha sido prorrogada por 14 dias, mas o funcionamento do processo - apesar dos discursos inflamados do advogado da contraparte - parece estar declinando: de fato, como relatado à Agência Fides por Bhatti, a perícia feita pela comissão médica, que definiu Rimsha "menor e portadora de deficiência mental", foi confirmada pelos especialistas e para acompanhar o caso de Rimsha a APMA nomeou uma equipe de cinco advogados muçulmanos, todos de grande nível profissional, que trabalham juntos com o advogado Tahir Naveed Chaudhry. Vista a clara injustiça, visto o procedimento legal, o apoio da opinião pública, das instituições e também dos líderes muçulmanos, a equipe de defesa manifestou "grande confiança num resultado positivo do fato". Enquanto isso, a garota permanece na prisão: está sob os cuidados de um guarda penitenciário mulher que cuida dela com carinho e percebe seu sofrimento: a garota está traumatizada, chora muito e procura os pais. (PA) (Agência Fides 1/9/2012)
