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Damasco (Agência Fides) - "Salvai-nos, estamos com fome" é o apelo lançado pelas famílias de Homs, que buscam a intervenção de organizações humanitárias. A situação piora drasticamente para cerca de 800 civis (metade muçulmanos sunitas, metade cristãos) presos no centro histórico de Homs: segundo fontes de Fides na comissão que está negociando com o exército e os rebeldes a fim de garantir liberdade e segurança aos civis, "as famílias não têm alimento e nenhum suprimento foi possível há dias, não têm remédios e correm o risco de morrer de fome. Existem idosos e crianças em condições críticas e precisamos de uma intervenção humanitária". Os rebeldes entrincheirados na cidade disseram que podem permitir a saída de civis à noite depois das 21h, mas naquela hora, quando a escuridão toma conta, tem início o toque de recolher e se os civis saírem, podem ser facilmente mortos no fogo cruzado, então ninguém se move. Os observadores da ONU anunciaram que a suspensão temporária de sua intervenção, o Comitê de Negociação, composto por leigos, religiosos e líderes da sociedade civil, exige pelo menos um cessar-fogo de algumas horas para permitir a entrada de ajuda humanitária em Homs, mas até agora nenhuma das duas partes em conflito pretende concedê-la. "Devemos também assegurar que tais ajudas, se forem entregues, como desejamos, cheguem realmente às famílias realmente carentes e não sejam sequestradas", comenta uma fonte de Fides. (PA) (Agência Fides 18/6/2012)
