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Juba (Agência Fides) - O Parlamento do Sudão do Sul aprovou uma resolução que suspende de seus cargos públicos 75 destinatários da carta com a qual o Presidente Salva Kiir pede a eles que restituam mais de quatro bilhões de dólares roubados de fundos estatais. A suspensão do cargo durará até a sentença, de absolvição ou condenação. Em 4 de junho, o Presidente Kiir divulgou uma carta enviada a 75 deputados e altos funcionários (cujos nomes, porém, não foram divulgados) na qual se oferecia a eles a anistia em troca da restituição da quantia roubada.
"Estima-se que faltam quatro bilhões de dólares ou, mais simplesmente, que tenham sido roubados por funcionários na ativa ou aposentados, e por indivíduos corruptos com elos estreitos com funcionários governamentais", afirma o Chefe do Estado sul-sudanês. "Boa parte desses fundos foram levados para fora do país e depositados em contas correntes no exterior. Algumas pessoas compraram propriedades, muitas vezes pagando em dinheiro".
A carta provocou fortes polêmicas no país, independente há menos de um ano (julho de 2011), com uma situação econômica precária. Alguns dos destinatários da carta divulgaram seu nome, afirmando que são inocentes. Em janeiro, o Presidente Kiir pediu a ajuda das autoridades dos Estados Unidos e de outros países africanos, europeus e médio-orientais, para recuperar os fundos subtraídos do cofre sul-sudanês. (L.M.) (Agência Fides 13/6/2012)
