Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Aguarico (Agência Fides) - Em 21 de julho de 1987, o Bispo capuchinho Mons. Alejandro Labaka, Vigário apostólico de Aguarico, e Irmã Ines Arango, das Terciárias Capuchinhas da Sagrada Família, ambos missionários na Amazônia equatoriana, foram mortos a flechadas pelos índios Huaorani. Diante da exploração dos recursos naturais por parte das principais empresas de petróleo, o Bispo havia defendido com coragem os direitos das minorias indígenas. Paradoxalmente, os próprios índios da área, que viviam angustiados com medo de ser atacados, mataram os dois missionários que lhes haviam oferecido apoio e proteção. Há 25 anos da morte, um blog recorda a vida e a obra dos missionários.
Na seção biográfica de Dom Labaka lê-se: “o que tinha mais valor para ele eram as palavras de Paulo VI em novembro de 1965, que com um sorriso encorajador disse: 'Coragem, coragem!', referindo-se a seu trabalho com os índios Huaorani. Estava senso abordada a questão do que é mais importante, mais prioritário: a vida de um povo ou a exploração de alguns recursos naturais. Para o Bispo, era prioridade absoluta a vida dos índios, e por isso, deve ser realmente considerado um mártir na defesa da vida e da cultura indígena. Isso parecia ser uma loucura, mas desde sua morte, suas palavras, seu esforço e sua própria morte abriram um caminho...". (CE) (Agência Fides, 09/02/2012)
