ÁSIA/PAQUISTÃO - O ministro para a Harmonia garante “mais proteção na prisão para Asia Bibi”.

Quinta, 13 Outubro 2011

Islamabad (Agência Fides) – O Ministério para a harmonia interreligiosa – com delegação para as minorias religiosas – “colocou em prática todos os controles do caso e determinou uma investigação interna”, para tutelar a vida e as condições de Asia Bibi, encarcerada na prisão de Sheikupura, em Punjab: é o que diz em entrevista a Fides o católico Akram Gill, ministro para a Harmonia interreligiosa, em seguida às notícias divulgadas pela imprensa sobre os maltratamentos sofridos por Asia Bibi, a mulher cristã condenada à morte injustamente por blasfêmia.
Segundo informações transmitidas a Fides pelo marido de Asia Bibi, Ashiq Masih, nos últimos 15 dias, uma guarda carcerária feminina, chamada Khateeja, maltratou Asia Bibi. Em um primeiro tempo impôs a Asia a sua presença e o uso de seu toalete pessoal, que se encontra na cela de isolamento de Asia. Quando Asia protestou, a mulher iniciou a ameaçá-la, maltratando-a. Asia apresentou denúncia às autoridades da prisão, que suspenderam a agente por três meses, contou a Fides o marido Akram Gill. “Como membros da comissão executiva para ajudar Asia Bibi, contataremos as autoridades carcerárias para que lhe seja garantida a máxima proteção e condições dignas. De resto, o seu caso atualmente está nas mãos do sistema judiciário: espera-se o resultado do apelo e não podemos interferir com a magistratura”.
Como divulgado a Fides, o advogado de Asia Bibi, S. K Chaudry – cujo trabalho é garantido pela “Masihi Foundation” – irá visitá-la na prisão no próximo sábado, 15 de outubro. Haroon Barkat Masih, diretor da “Masihi Foundation”, disse a Fides: “Os cristãos no Paquistão e em todo o mundo olham para Asia com afeto e atenção, e continuam a rezar por ela. Seguimos a sua história com angústia e esperança, porque é uma inocente encarcerada injustamente. Pedimos ao governo para garantir a sua máxima proteção, saúde e bem estar em sua vida dentro da prisão, que esperamos possa acabar logo. Confiamos na justiça suprema, para que possa lhe restituir a tão desejada liberdade”. (PA) (Agência Fides 13/10/2011)


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