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Cochabamba (Agência Fides) - A Igreja católica quer contribuir na reforma da instrução pública instituída com a lei denominada Avelino Sinani. Em nota enviada à Agência Fides, Dom Tito Solari, Arcebispo de Cochabamba e presidente da comissão para a educação da CEB, confirma que a Igreja está aguardando a assinatura de um acordo com o Estado no âmbito da lei sobre a instrução.
“Como Igreja queremos servir a comunidade, sabemos que este serviço é eficaz principalmente para as famílias mais pobres, porque quando uma pessoa tem uma verdadeira formação consegue sair da pobreza, pois possui os instrumentos para obter sucesso na vida” – afirma o Arcebispo.
A nova lei está à espera de regulamento. Este processo requer tempo, principalmente para compreender que tipo de reforma da instrução o país quer realizar (veja Fides 21/12/2010)
O Bispo elogia também a iniciativa do governo de proteger a instrução técnica e tecnológica, que não existia no passado, e recorda ainda que a Igreja possui instrumentos e experiência neste campo, sobretudo nas escolas populares, como a Dom Bosco, e Fe y Alegría.
Em relação à reforma das “escolas de formação dos professores” (chamadas ‘normais’), Dom Solari afirma: “Estamos no segundo ano de mudanças e ainda faltam programas; há carência de projetos educativos. Somente através das mudanças e de uma formação adequada dos professores, poderemos ter no futuro uma nova educação” – concluiu.
(CE) (Agência Fides, 29/07/2011)
