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Roma (Agência Fides) – “Às vésperas desta importante jornada para nossos irmãos e irmãs obrigados a fugir de seus países, a comunidade católica celebra a solenidade da Santíssima Trindade, e é uma boa ocasião para refletir sobre o nosso comportamento como comunidade em relação aos refugiados” – afirma Dom Frank Nubuasah, Vigário Apostólico de Francistown, Botsuana, e "Liaison Bishop for the Migrant and Refugee Working Group of the SACBC" (a Conferência Episcopal que reúne os Bispos da África do Sul, Botsuana e Suazilândia). No dia 20 de junho, celebra-se o 10o Dia Mundial do Refugiado (originariamente Dia do Refugiado Africano). “É um Dia – escreve Dom Nubuasah em uma mensagem enviada à Agência Fides - que não serve apenas a aumentar a conscientização sobre a difícil situação dos refugiados e evidencia as injustiças cometidas pela comunidade humana a seus membros, mas celebra também a contribuição positiva oferecida pelos refugiados e pela comunidade dos migrantes”. Dom Nubuasah toma como exemplo a comunhão perfeita da Trindade como modelo para as relações humanas. “Na Trindade, temos uma comunidade perfeita do Pai, do Filho e do Espírito Santo na relação de amor entre eles, que atuam juntos para compartilhar seu amor com o mundo. São comunidades de relações que todas as comunidades humanas, em seu modo de se relacionar, devem imitar”. Seguindo este exemplo, o Vigário Apostólico de Francistown pede às comunidades católicas da África austral que façam um exame de consciência sobre como são acolhidos os refugiados que vivem em seus paises: “Nossa relação, entre nós e com os refugiados, é uma imitação perfeita da Comunhão entre Pai, Filho e Espírito Santo?”. “No momento em que os refugiados e outras pessoas desabrigadas continuam a sofrer pela falta de amor e injustiças, imploramos que criem comunidades que imitem a Santíssima Trindade, que vivam no amor e na compaixão recíprocas” – afirma o Vigário Apostólico de Francistown. ”enquanto celebramos o Dia Mundial do Refugiado, nós, seus Bispos, os exortamos a ajudar os refugiados. Pedimo-lhes que como seguidores de Cristo, se oponham ao mal da xenofobia que ameaça dividir os seres humanos. Toda pessoa deve fazer o que pode para se unir contra a maldade da xenofobia e para comprometer-se em construir comunidades de amor” – conclui Dom Nubuasah. (L.M.) (Agência Fides 18/6/2011)
