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Abuja (Agência Fides) - Goodluck Jonathan deve ser o Presidente de todos os nigerianos, não apenas de uma parte deles, e evitar nomear Ministros pessoas não dignas deste cargo. É o pedido feito por Dom Felix Alaba Adeosin Job, Arcebispo de Ibadan e Presidente da Conferência Episcopal da Nigéria, em entrevista ao Catholic News Service of Nigeria, órgão de informação da Conferência Episcopal. Domingo, 29 de maio, Jonathan prestará juramento como Chefe de Estado, depois de eleito no voto de 16 de abril passado. As eleições foram marcadas por violências em algumas áreas do país, mas certificadas como regulares pelos observadores eleitorais nigerianos e internacionais. Depois de recordar que o povo nigeriano o escolheu como um “reconhecimento pessoal” e não porque líder de seu partido, Dom Job recordou ao Chefe de Estado que “como Presidente da nação, deve ser seletivo, ou seja: aqueles cujo passado não é crível não devem assumir posições de responsabilidade no governo. Na história da Nigéria – explicou Dom Job – vimos homens e mulheres acusados e levados a tribunais como criminosos, e posteriormente, chamados a dirigir nossos Ministérios”. O Presidente da Conferência Episcopal denunciou, enfim, práticas que transformam o governo em assunto de família, a corrupção galopante, o clima de violência e a falta de perspectivas para os jovens.
(L.M.) (Agência Fides 27/5/2011)
