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Trípoli (Agência Fides) - "Nós fomos convidados para um grande evento a ser realizado em Trípoli. Eu não sei o que é. Se for uma manifestação pela paz não temos problemas em participar", disse à Fides Dom Giovanni Innocenzo Martinelli, Vigário Apostólico de Trípoli. "Ests noite não tivemos explosões. Provavelmente, bombardearam as áreas mais distante de onde estamos. A vida da Igreja continua. Na sexta-feira, 25 de março, celebramos duas missas em que participaram muitos fiéis, filipinos e africanos, são os únicos que permaneceram", disse o bispo Martinelli. "Estamos esperando para ver a evolução dos acontecimentos. Esperamos que em todos prelaveça a voz da razão", concluiu Dom Martinelli. Enquanto isso, em Adis Abeba (Etiópia), na sede da União Africana (UA), foi realizada a Assembleia especial da UA sobre a crise na Líbia. Estiveram presentes representantes da Comissão Especial da União Africana sobre a Líbia (que inclui a República do Congo, África do Sul, Mauritânia, Mali e Uganda), representantes do Governo líbio, mas não as do Conselho de Transição líbio, que tem sede em Benghazi, além das delegações da Liga Árabe, da Conferência Islâmica e da União Europeia. No final da reunião, a UA elaborou uma "road map", que prevê o cessar-fogo imediato, corredores humanitários e medidas de proteção dos estrangeiros (em especial os imigrantes subsaarianos) e "a adoção e a implementação de reformas políticas necessárias para a eliminação das causas da atual crise". O governo líbio aceitou o roteiro, enquanto os insurgentes ainda não deram resposta. A UA disse que pretende iniciar os contatos com o Conselho de Transição líbio (o organismo de auto-regulam dos insurgentes) para tentar fazê-los aceitar a road map. (L.M.) (Agência Fides 26/3/2011)
