ÁFRICA/ANGOLA - O Hospital Divina Providência ponto de referência para um milhão de habitantes da periferia da capital

Quinta, 3 Março 2011

Luanda (Agência Fides) – Anos de conflitos devastadores, transformações demográficas e declínio econômico reduziram o povo angolano a um estado de pobreza e privação entre os piores do mundo. As más condições ambientais, a dificuldade de acesso à água potável, as longas chuvas, a falta de estruturas de saúde de base, expõem a população pobre da cidade a maiores riscos de doença. Neste contexto, a União Médico Missionária Italiana (UMMI) está engajada, desde 1994, em favor da população local, em particular para com a categoria materno-infantil. O impulso às atividades do UMMI foi dada pela Congregação dos Pobres Servos da Divina Providência, presentes em Luanda desde 1984. De particular relevo entre as iniciativas é o Hospital Divina Providência (HDP) que interessa a periferia da capital angolana, ponto de referência para cerca de um milhão de habitantes. Durante o ano 2009 e nos primeiros meses de 2010, usufruíram de cuidados médicos do HDP, além da assistência de saúde de base nos 4 Postos de Saúde (PdS) periféricos, cerca de 80 mil crianças de 10 a 14 anos. Até hoje no hospital foram internados mais de 2.500 crianças, das quais 500 no Centro Nutricional Terapêutico para a cura da desnutrição grave, além de outros mil casos acompanhados para a prevenção de distúrbios ligados à falta de alimento. O departamento pediátrico dispõe de 54 leitos dos quais 18 dedicados ao setor desnutrição. No PdS foram efetuados pelo menos 106 mil visitas. Graças à criação de um novo banco de sangue foram triplicadas as transfusões e feitos mais de 200 mil exames. (AP) (3/3/2011 Agência Fides)


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