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New York (Agência Fides) – Embaixadores e diplomatas, junto a um grande número de amigos e paroquianos, participaram da celebração em sufrágio das vítimas do feroz ataque à catedral sírio-católica de Bagdá, no Iraque, no domingo 31 de outubro passado, que causou mais de cinqüenta mortos, entre eles dois sacerdotes e setenta feridos. Segundo informações obtidas pela Agência Fides, a liturgia vespertina, promovida pelo Departamento do Observador Permanente da Santa Sé na ONU, junto com a Diocese sírio-católica de Nossa Senhora da Libertação e a Arquidiocese de Nova York, se realizou na Igreja da Sagrada Família, em New York, pouco distante da sede das Nações Unidas, na tarde de 12 de novembro.
O Arcebispo Dom Francis Chullikatt, Observador Permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas, que antes de assumir este cargo em New York foi Núncio Apostólico no Iraque e Jordânia durante quatro anos, conhecia muito bem os sacerdotes que foram assassinados, Pe. Thaer Abdal e Pe. Wassim Al-Qas Boutrus, assim como outras vítimas. “O que aconteceu em 31 de outubro é pior pesadelo possível. E o pesadelo não terminou" – disse em seu discurso inicial de saudação, lamentando que algumas das famílias que perderam seus entes queridos naquele dia, a seguir foram objetos de outros ataques contra suas casas, "a situação é intolerável" – sublinhou.
O Bispo Yousif Habash, o Bispo sírio-católico dos Estados Unidos e do Canadá, junto a muitos sacerdotes sírio-católicos presentes, cantaram algumas orações em siríaco entre eles o “Proêmio dos Mártires”. Durante a celebração se rezou de forma particular pela paz e a reconciliação. O Arcebispo Cullikatt, citando o Evangelho de São Mateus que disse "Amais os vossos inimigos. Rezem por aqueles que vos perseguem", disse conhecer bem os sofrimentos dos cristãos no Oriente Médio e que não só os mortos e suas famílias precisam de nossas orações, "mas também nós precisamos rezar para que os nossos corações não cresçam na amargura e podemos dar a nossa construção de um mundo que valorize e promova a reconciliação, a harmonia, o amor e a paz entre os povos, as nações e as religiões". (SL) (Agência Fides13/11/2010)
