ÁSIA/SRI LANKA - “Life Sri Lanka”: o novo movimento para dizer “não” ao aborto e ao turismo sexual

Quinta, 28 Outubro 2010

Colombo (Agência Fides) – Se chamará “Life Sri Lanka” que é o novo movimento que irá promover iniciativas em favor da vida no campo cultural, social e religioso em Sri Lanka. Foi organizado - sob a égide e a orientação do Arcebispo de Colombo, Dom Malcolm Ranjith, futuro cardeal, e por Eric Jeevaraj, leigo católico de Sri Lanka residente em Londres, e por Irmã Mary Kathleen, religiosa carmelita, que é também responsável pela Unidade em favor do Desenvolvimento das mulheres na Caritas-Sri Lanka.
Depois de anos de trabalho de sensibilização junto
à base em escolas, paróquias e associações e de luta ao fenômeno do aborto, a comunidade católica lança agora um movimento oficial que terá a missão de “realizar apostolado para a vida no Sri Lanka segundo o ensinamento da Igreja, seguindo documentos como a encíclica Humanae Vitae de Paulo VI e a Evangelium Vitae de João Paulo II” - explica à Agência Fides Eric Jeevaraj. Assistência, apoio, training e know-how organizativo são oferecidos ao grupo local pelo “Human Life International”, maior movimento pró-vida no mundo, que nasceu nos Estados Unidos e está presente em cerca de 50 países. “Queremos promover em nossa nação uma cultura da vida que a respeite desde a concepção até seu fim natural” – destaca à Fides Jeevaraj. “No Sri Lanka o aborto não é permitido, mas alguns parlamentares querem apresentar uma lei para legalizá-lo. Entretanto, estima-se que no país se façam de 800 a mil abortos por dia. Creio que esta prática tenha raízes sobretudo no estado de pobreza em que vive a população. Os jovens, frequentemente, não se questionam sobre problemas morais”. A ativista assinala também “o triste fenômeno do turismo sexual, no qual as mulheres são tratadas como mercadorias. Existe uma degradação moral, cultural e social em que prostituição e aborto tornam-se assustadoramente normais”. O país é alvo da atenção de grandes agências internacionais que querem patrocinar programas de “saúde reprodutiva que incluem aborto e contracepção” - prossegue. “Soubemos que, ao lado das ajudas humanitárias pós-tsunami, chegaram aqui rudimentares instrumentos abortivos enviados à população pelo fundo da ONU. Diante destes riscos, internos e externos, nosso papel será tutelar a vida e promover na sociedade uma cultura que exalte o valor inestimável de toda vida humana” – conclui Jeevaraj.
(PA) (Agência Fides 28/10/2010)


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