Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Santiago (Agência Fides) – Promover a cultura da dignidade do trabalho e dos direitos dos trabalhadores; reforçar as áreas de formação, reflexão e conhecimento da realidade mundial e de seu impacto na vida dos trabalhadores; difundir a Doutrina Social da Igreja; encorajar o diálogo social para influir nas mudanças no mundo do trabalho. Estas são as indicações contidas no documento final do Seminário “A Pastoral do mundo do trabalho em uma economia globalizada: Organização e perspectivas”, realizado em Santiago de 26 a 30 de julho. O Seminário, organizado pelo Departamento de Justiça e Solidariedade do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), teve a participação de agentes pastorais de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana e Venezuela.
O objetivo do Seminário foi apoiar as Conferências Episcopais na organização e reforço da Pastoral no mundo do trabalho para que os próprios trabalhadores possam viver sua vocação de discípulos missionários em todos os setores da sociedade em que realizam suas profissões, contribuindo, desta forma, com o desenvolvimento sustentável das populações.
O documento, enviado à Agência Fides, expressa forte preocupação com a situação de vida e de trabalho de milhões de habitantes da América Latina e do Caribe, o abismo social, as diversas condições de vida precária existentes no Continente, o desemprego, a falta de segurança nos locais de trabalho e muitos outros problemas ligados ao mundo do trabalho. “Diante desta situação dolorosa, como discípulos missionários, afirmamos com nossos Bispos, que o trabalho garante a dignidade e liberdade humanas, e provavelmente, é a chave essencial de toda a questão social” – afirma o documento.
A carta se conclui com o compromisso em continuar a trabalhar incansavelmente pela dignidade do trabalho neste continente e invocando a materna proteção de Nossa Senhora de Guadalupe, fiel defensora dos menores.
(CE) (Agência Fides, 05/08/2010)
