Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Kinshasa (Agência Fides) - “Com gratidão è preciso recordar que a Igreja família de Deus na República Democrática do Congo é fruto do ardor apostólico dos missionários, homens e mulheres provenientes a maior parte da Bélgica, que investiram em todos os ângulos de nosso imenso país”. Assim Dom Nicolas Djomo, Bispo de Tshumbe e Presidente da Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO), que prestou homenagem à atividade missionária da Bélgica na homilia da missa pelos cinqüenta anos de independência da República Democrática do Congo com a participação da Igreja belga. A missa foi celebrada no domingo, dia 13, na Catedral “des Saints Michel et Gudule” em Bruxelas.
Dom Djomo sublinhou que este ano se realizam não somente os 50 anos de independência nacional, mas os 50 anos da criação da hierarquia, e recordou os laços profundos que unem a Igrejas dos dois países. De modo especial, o Presidente da CENCO elogiou o trabalho dos primeiros missionários que “desafiando condições sociais e climáticas difíceis, que acabaram custando a vida de muitos, trabalharam para exaltar as Igrejas locais que reúnem homens e mulheres de várias tribos, línguas e etnias em nome de Jesus Cristo”.
Dom Djomo recorda que os missionários “souberam unir o anúncio da Boa Nova à promoção do homem. As instalações missionárias espalhadas por todo o território congolês foram criadas como centros de desenvolvimento dotados de fazendas agrícolas, centros de saúde, escolas e outros serviços sociais necessários para a vida do homem”.
“Graças à Igreja e ao apoio dos Bispos belgas, os congoleses puderam acessar o ensino superior e universitário. Tudo isso, graças à generosidade da Igreja-irmã da Bélgica, à sua população e às diversas populações filantrópicas” - lembrou o Presidente da CENCO.
“A Igreja da República Democrática do Congo, herdeira do zelo missionário, ama o Congo e prossegue em seu serviço de promoção integral de toda pessoa. Ao invés de se deixar abater pelo desespero ou pelo pessimismo, confiante no Senhor, empreende sua missão de evangelização e de promoção da pessoa” – concluiu Dom Djomo. (L.M.) (Agência Fides 16/6/2010)
