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Cidade do Vaticano (Agência Fides) – “Na Virgem Maria que vai visitar a parente Elisabete reconhecemos o exemplo mais límpido e o significado verdadeiro de nosso caminho de fiéis e do caminho da própria Igreja. A Igreja é por sua natureza missionária, é chamada a anunciar o Evangelho em todo lugar e sempre, a transmitir a fé a todo homem e mulher, e em toda cultura”. São as palavras proferidas pelo Santo Padre Bento XVI na noite de 31 de maio, diante da gruta de Lourdes nos Jardins Vaticanos, no final da celebração conclusiva do mês de maio. Referindo-se à liturgia do dia, a festa da Visitação da Virgem Maria, o Papa evidenciou que “o de Maria é uma autêntica viagem missionária. É uma viagem que conduz longe de casa, a impulsionar no mundo, nos lugares estrangeiros seus costumes cotidianos, a fazer chegar, num certo sentido, até aos confins da lei conseguíveis. Esta próprio aqui, também para todos nós, o segredo de nossa vida de homens e cristãos. A nossa, como indivíduos e como Igreja, é uma existência projetada além de nós. Como aconteceu com Abraão, nos é pedido para sair de nós mesmos, dos lugares de nossas seguranças, para ir rumo aos outros, nos lugares de nossas seguranças, para ir rumo aos outros, nos lugares e ambientes diferentes. É o Senhor que nos pede... É sempre o Senhor que, neste caminho, coloca junto de nós Maria como companheira de viagem e mãe carinhosa”.
Segundo e Evangelista Lucas, Maria permaneceu com Elizabete, já idosa, cerca de 3 meses, “para oferecê-la esta proximidade afetuosa, aquela ajuda concreta e todos os serviços cotidianos de que precisava. Elisabete se torna assim o símbolo de tantas pessoas idosas e doentes, aliás, de todas as pessoas necessitadas de ajuda e amor” – ressaltou o Santo Padre, mas a caridade de Maria “chega ao seu ápice na doação do próprio Jesus”, como sublinha São Lucas: “Apenas Elisabete ouviu a saudação de Maria, a criança pulou em seu ventre” (Lc 1,41). O Santo Padre prosseguiu: “Estamos assim no coração e no ápice da missão e evangelização. Estamos no significado mais verdadeiro e no objetivo mais genuíno de todo caminho missionário: doar aos homens o Evangelho vivo e pessoa, que é o mesmo Senhor Jesus. E a de Jesus é uma comunicação e uma doação que – como espera Elisabete – enche o coração de alegria... Jesus é o verdadeiro e único tesouro que nós temos para dar à humanidade. É dele que os homens e as mulheres de nosso tempo têm profunda saudade, até mesmo quando parecem ignorá-lo ou rejeitá-lo. É dele que precisam a sociedade em que vivemos, a Europa, o mundo inteiro.”
Bento XVI concluiu seu discurso sublinhando que “a nos é confiada esta extraordinária responsabilidade” e exortando a vivê-la “com alegria e com compromisso, para que a nossa seja realmente uma civilização onde reine a verdade, a justiça, a liberdade e o amor, pilastras fundamentais e insubstituíveis de uma verdadeira convivência diária e pacífica”. (SL) (Agência Fides 1/06/2010)
