ÁFRICA/MOÇAMBIQUE - “Um novo Pentecostes para a África” a fim de colocar em prática as recomendações finais do Sínodo

Segunda, 31 Maio 2010

Maputo (Agência Fides) – Traduzir na prática as recomendações da Segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos. É o objetivo do encontro que se realizou, em Mumemo, próximo a Maputo, capital de Moçambique, de 23 a 26 de maio. Segundo um comunicado enviado à Agência Fides, participaram do encontro 134 delegados representantes da Caritas África e do Departamento “Justiça e Paz” do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (SECAM/SCEAM), e outras organizações da Igreja Católica na África, da Caritas Internationalis e seus membros (Caritas Noruega, Caritas Espanha, Caritas Alemanha, Secours Catholique Caritas França, Caritas Austrália, Catholic Relief Services, CAFOD), da CIDSE (Cooperação Internacional para o Desenvolvimento e a Solidariedade, organismo formado por 16 agência de desenvolvimento católicas), de Misereor e Missio.
Participaram do encontro o Cardeal Peter Turkson, Presidente do Pontifício Conselho “Justiça e Paz”, o Cardeal Polycarpe Pengo, Arcebispo de Dar-es-Salaam (Tanzânia), Presidente do SECAM/SCEAM, e Dom Cyprian Kizito Lwanga, Arcebispo de Kampala (Uganda), Presidente da Caritas África.
No final do encontro foi aprovada a “Declaração de Mumemo: um novo Pentecostes para a África”.
“A África é um continente com grandes oportunidades: concretizar tais oportunidades para a população do continente faz parte da missão da Igreja, família de Deus. É particularmente relevante num momento em que vários países africanos estão celebrando os 50 anos de independência, que a Igreja celebre o Pentecostes por uma nova África” – afirma o comunicado.
Entre as recomendações emersas, estão: a criação de Comissões “Justiça e Paz” aonde não existem; a elaboração, em seis meses, de um plano estratégico da Caritas África e das Comissões “Justiça e Paz” do SECAM/SCEAM para promover “temáticas estratégicas e críticas, como o bom governo, a construção da paz, as indústrias extrativas, e as mudanças climáticas”; a criação, por parte do SECAM/SCEAM de um grupo de trabalho “sobre as proposições do Sínodo que concernem especificamente às mulheres”; o desenvolvimento de um plano, por parte do SECAM/SCEAM para melhorar a troca de informações entre as regiões e através do continente.
(L.M.) (Agência Fides 31/5/2010)


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