ÁSIA/CHINA - As ajudas católicas continuam a chegar às regiões vítimas do terremoto, onde religiosas oferecem assistência médica e psicológica

Quarta, 28 Abril 2010

Xi Ning (Agência Fides) – As ajudas às vítimas do terremoto continuam a ser coletadas e distribuídas através da rede da comunidade católica chinesa e a internacional, seguindo o apelo lançado pelo Papa Bento Bento XVI. Cinco geradores de eletricidade de 2.000 kilowatt e 30 toneladas de verduras frescas chegaram à região de Yu Shu, na província de QingHai, atingida pelo grave abalo de terremoto de 7,1 graus em 14 de abril passado. Segundo informa à Agência Fides Jinde Charities, a idéia de enviar os geradores e verduras nasceu do encontro casual de pe. B. Zhang – responsável da entidade católica chinesa que coordena as ajudas de caridade em colaboração com a Caritas internacional e a Caritas de outros países – com um monge tibetano. Em 24 de abril, em uma escala no aeroporto de Pequim, enquanto viajava para a área, pe. Zhang encontrou um monge tibetano que também coordenava ajudas para as vítimas do terremoto. Oferecendo seu parecer sobre as exigências das vítimas, o monge sugeriu exatamente o gerador e verduras frescas, que segundo ele, eram as necessidades mais urgentes. Pe. Zhang colocou-se imediatamente em contato com o Setor de Emergência Jinde Charities, com a Caritas alemã e o Centro de Serviço Social da diocese de Xi An, que estão colaborando estritamente na ajuda. No dia 26 de abril, ou seja, dois dias depois do encontro, cinco geradores de eletricidade e 30 toneladas de verduras frescas, nutrientes e de fácil conservação, chegaram aos destinatários. Os cinco geradores de eletricidade foram entregues ao orfanato, ao templo do budismo tibetano, ao Instituto de Budismo, à biblioteca municipal e à autoridade da região autônoma tibetana de Yu Shu.
Entretanto, as religiosas chinesas, provenientes de diversas congregações religiosas do continente, prosseguem o trabalho de assistência ininterrupto. Não obstante alguns sintomas manifestados por causa da altitude (o local do terremoto é uma área remota, a 4.300 metros de altura e apresenta forte excursão térmica), as religiosas são ativas em todo o território, sem subestimar a vida de oração. A cada dia, visitam os vários centros de acolhimento para oferecer apoio psicológico e medico às vitimas do terremoto. As 10 religiosas visitam em média cerca de 200 pacientes por dia, percorrendo distâncias de dezenas de quilômetros; 4 religiosas prestam serviço em dois orfanatos. Somente no dia 24 de abril, 8 dias depois do tremor, puderam se alimentar com uma refeição quente.
(NZ) (Agência Fides 28/04/2010)


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