ÁSIA/CAMBOJA - Lançada nova campanha contra a exploração do turismo sexual infantil no país

Segunda, 26 Abril 2010

Phnom Penh (Agência Fides) – Cartazes informativos em pontos estratégicos da cidade, 4 mil opúsculos em inglês e khmer sobre o turismo sexual, a publicação de linhas telefônicas dedicadas à proteção de crianças, cursos de formação para 50 gestores de hotéis e hospedarias e para 100 condutores de tuk tuk (motocicletas típicas da área, utilizadas por turistas) sobre as normas para combater o turismo sexual: estes são alguns instrumentos escolhidos para evidenciar um drama com o qual convivem centenas de crianças de rua, órfãos ou responsáveis pelo sustento econômico de sua família. Graças à organização Intervita, já engajada no Camboja para ajudar as crianças vítimas de exploração sexual, agora está em ato uma nova ação de sensibilização e informação. Além de uma rígida normativa local, o método de contraste mais eficaz a este fenômeno é o envolvimento ativo de turistas, autoridades e população local. Em 2010, em colaboração com o Ecpat Cambogia, Intervita conseguirá sensibilizar 205 dos turistas estrangeiros que visitarem o país e 10% da população cambojana através de uma rede de 100 condutores de tuk tuk, da introdução no setor turístico cambojano do código ético contra a exploração sexual e o incremento de instrumentos de proteção de crianças, já existentes no Camboja. De modo especial, serão implantados serviços de "help line" telefônico para denunciar casos de exploração. Além disso, na cidade de Battambang, Intervita apóia um centro de acolhimento e recuperação para menores vítimas de tráfico humano e crianças de rua, vulneráveis à exploração. Aqui, encontram um refúgio seguro cerca de 120 crianças e jovens de 5 a 18 anos, que recebem assistência e vivem em condições adequadas a seu crescimento. Nos casos em que a família representa um lugar seguro de reintegração, o projeto prevê assistência econômica também aos pais. Em Svay Rieng, a organização assegura a formação profissional aos jovens acima de 16 anos em risco de exploração sexual, ajudando-os a encontrar trabalho ou a iniciar uma pequena atividade.
(AP) (26/4/2010 Agência Fides)


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