ÁSIA/SRI LANKA - Diminui no norte a difusão da dengue, mas as autoridades convidam a ter atenção

Quinta, 18 Março 2010

Colombo (Agência Fides) – A difusão da dengue está diminuindo no sul de Sri Lanka, todavia os agentes de saúde não confiam e convidam a ter atenção. Desde o início deste ano, se registraram mais de 2 mil casos desta infecção transmitida pelo mosquito, nos distritos de Jaffna e Vavuniya, alimentada sucessivamente pelas fortes chuvas dos últimos meses de 2009. Segundo a Unidade Epistemológica do Ministério de Saúde, 22 casos foram registrados em Jaffna nos primeiros 10 dias do mês de março, evidenciando uma importante diminuição em relação aos 800 casos registrados respectivamente em janeiro e fevereiro. No entanto, se registrou uma queda também em Vavuniya, onde em janeiro se verificaram 336 casos, 91 em fevereiro e 10 no início de março até hoje. Um grande número de civis deslocados, vítimas da guerra civil que durou dez anos e se concluiu em maio de 2009, vivem ainda em Vavuniya.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 8 de março, mais de 104 mil deslocados permaneceram nos campos de Jaffna, Vavuniya Mannar. Destes, 99.653 se encontram em Menik Farm de Vavuniya, enquanto mais de 170 mil voltaram às suas casas. No final de 2009, a doença se difundiu de forma acelerada, registrando poucas mortes, a diferença dos contágios que continuam aumentando. Quando a dengue foi diagnosticada pela primeira vez em Vavuniya, no mês de setembro de 2009, a Oms e o Ministério da Saúde evidenciou o fato que a difusão da infecção poderia incrementar a causa do maior acesso para os civis e outros no norte do país. Para buscar diminuir o contágio, na metade de 2009, as autoridades do campo da saúde iniciaram uma campanha de sensibilização a fim de educar a população com visitas à domicílio por parte dos agentes de saúde.
Segundo a Unidade Epidemiológica, a dengue atingiu níveis epidemiológicos em todo o Sri Lanka em 2009 com mais de 32 mil contágios e 300 mortes. O sul não foi gravemente atingido pela doença. Os distritos de Kandy, Colombo, Gampaha, Kegalle e Kurunegala, (nas áreas central e ocidental do país) são aqueles mais gravemente atingidas. Esta febre hemorrágica foi endêmica em Sri Lanka durante vários anos. A cada dois, três anos se verificaram epidemias e em 2004 foram registrados 15,467 casos e 88 mortes. Segundo a Oms, a taxa de incidência da doença aumentou dramaticamente. Cerca de 2 bilhões e 500 milhões de pessoas, dois quintos da população mundial correm risco. A cada ano, estima-se cerca de 50 milhões de contágios em todo o mundo. (AP) (18/3/2010 Agência Fides)


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