AMÉRICA/BRASIL - Dom Dimas Lara Barbosa sobre a “Campanha Ficha Limpa”: “estamos abertos ao diálogo, mas sem mudanças na lei”

Sábado, 6 Fevereiro 2010

Brasília (Agência Fides) – O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) no Brasil, guiado pela Igreja Católica e por vários ativistas sociais, apresentaram novamente no dia 06 de fevereiro ao Congresso o pedido de não modificar o projeto de lei que proíbe a nas eleições de outubro, aqueles candidatos que tenham precedentes penais. A organização declarou estar aberta ao diálogo para discutir sobre o projeto “Campanha Ficha Limpa” que está sendo examinado pela Câmara dos Deputados, e se opõe às “mudanças radicais” da iniciativa, como proposto pelos congressistas do governo e pelos parlamentares da oposição.
O projeto de lei foi entregue ao Congresso em setembro de 2009 com o apoio de um milhão e quinhentas mil assinaturas do MCCE. A votação está prevista para março e as sanções previstas para fazer que entre em vigor nas presidenciais, legislativas e estaduais no mês de outubro, deveriam ser definidas o mais tarde em junho.
“A sociedade brasileira não espera novos atrasos na discussão e na aprovação deste tema que tem como primeira finalidade os interesses de todos os cidadãos” – escreveu numa declaração o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara Barbosa. Para os políticos de alto nível cobertos pelo “fórum privilegiado”, que permite a eles não serem julgados pelo corpo judiciário ordinário, a normativa proposta prevê o direito de proibição, sem uma condenação de primeiro grau e seria suficiente que um tribunal aceitasse a denúncia. (CE) (Agência Fides, 06/02/2010)


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