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Johor (Agência Fides) – A Igreja Católica de Santa Elisabete, em Johor, cidade localizada no sul da Malásia, foi atacada por vândalos durante a noite passada. Johor é a cidade onde está em andamento, de 10 a 15 de jeneiro, a assembleia da Conferência Episcopal da Malásia, Singapura e Brunei. É a informação que a Agência Fides recebe de Pe. Augustine Julian, secretário da Conferência Episcopal. Na madrugada de ontem, os vândalos entraram na strutura, sujando com verniz vermelha as paredes externas do edifício e uma estátua de Nossa Senhora que se encontra fora da igreja. O pároco chamou a polícia local que escreveu um relatório sobre o acontecido e iniciou a investigar o caso.
Trata-se do décimo ataque contra uma igreja cristã a partir de 8 de janeiro, após disputa sobre o nome “Allah” que viu a Igreja Católica se contrapor ao governo malaio pelo uso do termo nas publicaçõse do jornal Herald em lúngua malaia.
Outro episódio abalou a comunidade cristã na malásia: sempre naas primeiras horas da noite, em Kuala Lumpur o departamento dos advogados que estão seguindo o processo sobre o uso do termo “Allah” e defendendo no tribunal o Herald foi saqueado por desconhecidos. Como contou o advogado S. Selvarajah, a porta do local foi forçada e o estúdio devastado: os documentos espalhados pelo chão, um computador portátil foi roubado.
“Trata-se de atos de ameaças, que acontecem no momento em que se está buscando uma solução jurídica e pacífica da questão do uso do termo “Allah”, comento à Fides Pe. Julian. “São episódios exporádicos e isolados, que certamente incomodam, que tem como objetivo aumentar a tensão”. A comunidade cristã, afirma “não cairá nesta armadilha” e os bispos reiteraram o convite à calma, e à oração e difundino nos dias passados.
Segundo Pe. Julian existe ainda uma ligação com outro episídio de agressão às minorias religiosas: o lanço de pedras contra um templo sikh (religião professada por parte das minorias étnicas indianas na Malásia) ocorrido ontem: “aconteve porque também os sikhs usam o nome allah em seu culto” – explicou à Fides o secretário da Conferência Episcopal, condenando estas “formas de intolerância contra as minorias religiosas não islâmicas”. (PA) (Agência Fides 14/1/2010)
