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Nova Iorque (Agência Fides) – A Igreja Católica Estadunidense é uma das instituições que mais insistiu sobre a reforma sanitária no país. A sua ajuda foi particularmente importante para as populações hispano-americanas que constituem mais de 60% dos católicos nos Estados Unidos, e estão entre os apoiadores mais decisivos da reforma. No início do debate sobre a reforma, a Conferência Episcopal dos Bispos dos Estados Unidos (USCCB) difundiu uma lista com oito pontos que qualquer legislação deve ter em consideração: o acesso à assistência média para todos ao respeito pela vida humana, até a contenção dos gastos. O Center for American Progress examinou recentemente os projetos que estão na Câmara dos Representantes e no Senado, fazendo um relatório completo sobre os pontos indicados pela USCCB e encontrando uma resposta positiva por parte do Congresso. Entre elas, a Igreja ressalta que a assistência médica acessível e de qualidade é um direito de todo ser humano. Com este objetivo, o projeto da Câmara dos Representantes estenderá a cobertura do serviço a 96% dos estadunidenses, enquanto o do Senato a 94%. Os dois projetos melhorarão os planos atuais de assistência sanitária abolindo a faculdades das companhias de seguro rejeitar ou revogar a cobertura devida a causa de condições preexistentes. A Igreja, além disso, pede prioridade para os pobres e para aqueles que não usufruem da assistência médica. Os dois projetos do Congresso realizarão tais pedidos, fornecendo subsídios aos pobres e às famílias que possuem uma baixa renda. Estas são algumas das propostas ressaltadas pela Igreja Católica Estadunidense que foram realizadas, enquanto outras como, por exemplo, a cobertura sanitária para os imigrantes não foram tomadas em consideração. A função da Igreja Católica foi determinante no debate para a reforma sanitária do país onde, para os latino-americanos, a da Igreja é uma voz fundamental. Numa recente pesquisa ficou claro que 86% dos latino-americanos pediram ao Congresso que aprove a reforma do sistema sanitária até o fim de 2010. (AP) (8/1/2010 Agência Fides)
