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Kisangani (Agência Fides) – Uma pandemia de meningite que matou mais de uma dezena de estudantes de uma mesma escola está se difundindo em toda cidade de Kisangani, na República Democrática do Congo. A forma viral do meningococo C, recentemente confirmado no país, atingiu pelo menos uma centena de pessoas na cidade portuária sobre o rio Congo. Desde 6 de dezembro, segundo os agentes de saúde e o serviço radiofônico das Nações Unidas de Kisangani, morrera 17 pessoas por cauda da infecção viral, todos estudantes do Instituto Técnico local Maikazo. Felizmente outros 40 casos foram curados. O Ministério da Saúde referiu que o governo está empenhado na distribuição de vacinas, mas alertou sobre o preço que poderia ser proibitivo. Na cidade de Kisangani, para enfrentar a crise, líderes religiosos, autoridades do governo local e hospitais, se encontraram e lançaram um protocolo de emergência para a distribuição de remédios. Os primeiros casos mortais no Instituto Maikazo foram verificados no final de novembro.
Nove estudantes foram mortos após serem internados no hospital local. Os médicos declararam que todos os pacientes mostravam os sintomas da meningite, mas nada foi confirmado. Um décimo estudante morreu uma semana depois, e a escola foi fechada como medida preventiva. Kisangani, uma das cidades maiores do Congo, está no meio da “faixa africana da meningite”. Durante a estação seca, o vírus contagia centenas de pessoas a mais em relação à média global de três em 100 mil. Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma vacina eficaz está em fase de preparação, contudo, o vírus é uma séria ameaça para as áreas mais pobres e populosas como Kisangani. Uma epidemia de meningite no início de 2009 na “faixa” contagiou cerca de 25 mil pessoas e matou mais de 1500. (AP) (11/12/2009 Agência Fides)
