ÁSIA/SRI LANKA - Depois do tsunami e a guerra, as comunidades locais voltam a florescer: investe-se no desenvolvimento e na educação

Colombo (Agência Fides) – Uma fase de florescimento depois dos eventos catastóficos como o tsunami e a guerra: é o que estão atravessando várias comunidades locais dos povoados e províncias de Sri Lanka, graças ao despertar da sociedade civil e ao apoio da cooperação internacional. Em particular as comunidades lcais de Sri Lanka estão se beneficiando de uma nova iniciativa de cooperação lançada pelo Programa ONU para o Desenvolvimento (UNDP). A iniciativa, denominada ART (acrônimo da “Articulação de Redes Territoriais e Temáticas”), propõe um novo modelo de cooperação que está dando resultados significativos em todo o mundo: trata-se de uma visão inovadora que mira a promover o protagonismo das comunidades locais e formas de cooperação descentralizada, capaz de responder melhor às exigências dos territórios. É uma visão que conjuga os princípios de “solidariedade e subsidiariedade”, e por isso bem visto e acolhido pela sociedade civil. O Programa ART em Sri Lanka procura valorizar as riquezas naturais sem danificar a biodiversidade da ilha, considerando o objetivo de favorecer a logno termo o desenvolvimento sustentável. Foram ativados pequenos projetos para a produção de energia por meio de biomassas (20 ai 50 kw): graças à reutilização de lixo sólidos, pequenos povoados do campo, não cobertos pela rede enerética, puderam obter calor e energia elétrica para melhorar a vida da população. Um programa importante, que envolve o governo de Sri Lanka, é o que tem o objetivo de garantir a todos os cidadãos educação gratuita, desde as escolas de ensino fundamental, até o primeiro nível universitário: seria um importante resultado para toda a nação. O novo programa ART iniciou projetos de alfabetização informática, educação para a primeira infância e formação profissional, promovendo a descentralização e a função dos atores locais na gestão pública. Enfim, visto que nas áres rurais o sistema sanitário é muitas vezes inadequado, a ART cuida de projetos d ajuda aos portadores de deficiência e aos pacientes que sofrem de distúrbios mentais e a educação sanitária. O programa ART do UNDP trabalha em 22 países do mundo e mobliza recursos para cerca de 100 milhões de euros, graças a ajuda dos governos nacionais, regionais e locais em vários países, e com a decisiva ajuda da cooperação descentraizada que se realiza em parceria entre doadores e e beneficiários . (PA) (Agência Fides 27/11/2009)